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M. Shadows: “Não falar quando você está em público é difícil. As pessoas acham que você é um babaca.”

Em entrevista para a Revolver, M. Shadows fala como está sendo sua recuperação vocal, se há alguma diferença entre compor para um álbum próprio e para o Call of Duty, o que eles anda fazendo neste período de ‘férias’, se o The Rev também era fã de vídeo game, a morte de Vinnie Paul e muito mais. Confira a tradução:

Tem sido um verão difícil para o Avenged Sevenfold. Em julho, a banda de metal californiana, teve que cancelar sua grande turnê por conta de um dano vocal que o M. Shadows sofreu devido à uma infecção viral. “Uma bolha de sangue se formou nas minhas cordas vocais e está impedindo que elas vibrem corretamente”, revelou na época. “Felizmente, os médicos sentem que se eu ficar três meses sem cantar, descansando a voz, elas devem voltar ao normal”.

O contratempo não impediu o grupo de tocar no outono em grande estilo, no entanto: Eles têm uma música no estilo grunge, “Mad Hatter”, escrita para o Call of Duty: Black Ops 4, e um novo EP iminente, “Black Reign”, com as quatro faixas que eles contribuíram para a franquia ao longo dos anos. Shadows está entusiasmado com tudo isso e quer falar sobre – o único problema é que, ele ainda está no período recomendado pelo médico de descanso na voz.

Felizmente, Shadows tem permissão para responder e-mails e com prazer o fez quando lhe enviamos algumas perguntas sobre os últimos acontecimentos sobre o Avenged Sevenfold. Também perguntamos a ele sobre o estado de sua recuperação, o que ele anda ouvindo ultimamente e a recente morte de Vinnie Paul do Pantera, que ao mesmo tempo que foi uma grande inspiração para a banda, era fã declarado do Avenged Sevenfold, se juntando a eles no palco do Revolver Golden Gods em 2011 para tocar um cover de “Mouth for War”. “Ele era um homem muito bom e amigo de todos nós”, escreveu Shadows para nós.

Quando vocês escreveram e gravaram a música “Mad Hatter”? Foi difícil manter um segredo?
Escrevemos e gravamos em março. Foi fácil para a maioria dos membros da banda manter em segredo. No entanto, Johnny Christ, teve mais dificuldade e abriu a boca na entrevista para o Rock on the Range. [Risos]

Você disse que a letra de “Mad Hatter” foi inspirada pela história de John B. McLemore, dita no podcast “S-Twon”. Qual foi a sua reação em geral àquele podcast e a história e perspectiva de McLemore?
Eu amei o podcast, ele nós mostrou como várias pessoas se sentem neste país. Ele era um homem brilhante, mas sua mente o levou a lugares sombrios.

Você costuma ouvir muitos podcasts? Quais são os seus favoritos?
Sim, meu favorito é o Waking Up With Sam Harris e eu também ouço ao Joe Rogan e StarTalk.

Quais, se tiveram, foram as referênciais músicais da banda para fazer ‘Mad Hatter’?
Queríamos algo que fosse do menor para o maior contraste. Para fazer isso, nós adicionamos uma pegada grunge nela. Queríamos deixar a música bem única.

Ao escrever uma música, vocês tem uma abordagem diferente? Digo, em relação a compor para o Call of Duty e compor para o próprio álbum.
Não é literalmente uma abordagem diferente. Você pode experimentar um pouco mais, mas ao mesmo tempo tem que trabalhar para o jogo. Nós apenas escrevemos o que nos interessa no momento e deixamos rolar.

Qual sua taxa de k/d (kills/deaths) no Black Ops?
Não tão boa quanto costumava ser. Comecei a jogar muito PUBG e eles não têm o meu esquema de controle que é chamado de “Legacy”. Eu basicamente tive que me ensinar a jogar com controles “padrão”, então agora quando eu volto para o Black Ops, meu cérebro explode. É muito difícil mudar o layout do controle depois de jogar por 30 anos.

Como foi quando você se viu como personagem de vídeo game pela primeira vez, no Black Ops II com o vídeo de “Carry On”?
Foi realmente incrível. Um sonho que se tornou realidade. Ficamos muito gratos pelo final do Black Ops II.

Seus filhos chegaram a ver a sua versão em vídeo game? Como foi a reação deles?
Sim, eles acham incrível. Temos dois pequenos jogadores, então eles acham ótimo.

Você já falou como vídeo games te ajudaram a superar a morte do The Rev. Ele também era um grande jogador?
Ele era um grande jogador. Jogou durante toda sua vida, de Tetris até Call of Duty: World at War, ele jogava todos eles.

Um dos ídolos do The Rev, e um grande apoiador da banda, Vinnie Paul, morreu recentemente. Como você descobriu sobre sua morte? Tem alguma história sobre o Vinnie que gostaria de compartilhar?
Estávamos na França prestes a tocar no Hellfest e foi um grande choque. … Minha memória favorita com ele foi quando tocamos no Revolver Golden Gods. Subir ao palco e explodir em “Mouth for War” foi surreal.

Como está sendo sua reabilitação vocal?
Está tudo bem… somente muito descanso. Por sorte, não precisei fazer nenhuma cirurgia e só tive que ter um longo período descanso vocal, até o inchaço diminuir. Isso ocorre com muitos cantores em algum momento da carreira, então não há com o que se preocupar. Eu já fui liberado para começar a cantarolar e fazer leves aquecimentos.

Qual está sendo a parte mais difícil sobre isso?
Não falar quando você está em público é difícil. As pessoas não entendem e pensam que você é um babaca.

Jogar te ajudou na recuperação e no tempo de descanso?
Sim, mas às vezes eu fico um pouco exaltado e acabo falando mais do que posso. Todavia, está tudo tranquilo, pois meus amigos sabem o que está acontecendo, então me mantenho bem silencioso.

O que você está mais ansioso para fazer quando estiver totalmente recuperado?
Cantar, claro. Eu quero começar expor minhas ideias.

O que você anda ouvindo ultimamente?
Eminem, Kamikaze.

Qual seu álbum favorito de metal e de outro gênero deste ano?
Prequelle do Ghost para metal e overall Ye do Kanye West.

Se você pudesse apenas escolher uma coisa para fazer, entre jogar vídeo game ou golf, para o resto da sua vida. O que você escolheria e por quê?
Golf com certeza. Jogos diferentes vêm e vão e alguns são melhores que outros, mas há algo sobre estar lá fora e ter contato humano. O golf é muito difícil e leva uma vida inteira para chegar a qualquer lugar com ele. Eu gosto do desafio.

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