A Billboard publicou uma matéria exclusiva que fala sobre a separação do Avenged Sevenfold com sua gravadora desde o City of Evil, Warner Bros. Records. A matéria fala sobre as duas partes, as regras que possibilitariam a quebra de contrato e também a briga na justiça. Confira a tradução completa abaixo.
Depois de lançarem quatro álbuns de estúdio pela Warner Bros. Records desde o ano de 2005, os roqueiros californianos do Avenged Sevenfold estão tentando sair do contrato ainda não terminado de gravações, conhecida pela famosa “regra dos sete anos”.
Por sua vez, o selo estabeleceu uma brecha de contrato sobre o hard rock, buscando por danos compensatórios.
A regra dos sete anos da California Labor Code,permite que uma das partes deixe o serviço sob certas circunstâncias após passados sete anos. Dentro da indústria de lobby de gravadores, a lei que já tem 70 anos foi alterada nos anos de 1980 para permitir que as gravadoras reivindicarem perdas de lucros de álbuns incompletos. As gravadoras, no entanto, têm apenas 45 dias para fazer isso enquanto o artista exercita seu direito de encerrar o contrato.
“O Avenged Sevenfold recentemente exercitou seus direitos dados por lei e encerraram o contrato de gravação com a Warner Bros. Records”, disse em pronunciamento o advogado da banda, Howard E. King. Desde 2004 que o contrato foi assinado, King diz que o selo “submeteu a constantes mudanças das cláusulas que levou a uma dramática de faturamento em cada nível da companhia a um ponto em que ninguém da atual equipe da A&R tivesse até mesmo acordo acertado com a banda.”
Em sua ação judicial (datada dia 08 de Janeiro de 2016), a Warner Bros. Records afirma que a decisão do Avenged Sevenfold de utilizar a “regra dos sete anos” foi ilegal por uma série de motivos. O selo diz que a banda enviou uma carta dizendo que tinha a intenção de quebrar o contrato efetivamente em 25 de Novembro de 2015, mas a Warner não recebeu nada até o dia 30 de Novembro. E mesmo com a notícia gerou um requerimento chamado “data de expiração”, a Warner alega que investiu fundos significantes nos futuros lançamentos da banda e alegadamente foi levada a acreditar que o acordo fosse se manter efetivo, deste modo fazendo acontecer uma exclusão de boa fé e um acordo justo. Além disso, a ação judicial revela que a banda é obrigada à entregar mais dois álbuns de estúdio e um CD/DVD ao vivo.
O contrato original do Avenged Sevenfold dizia que seriam lançados cinco discos (pela Warner, eles já completaram 4), embora o estado da ação judicial contratual que foi reconhecida em 2015 inclui um sexto álbum, com a banda recebendo os royalties adicionais.
A Warner Bros. exigiu um julgamento em que irá buscar conter a tentativa da banda de escapar do contrato atual por meio da regra dos sete anos e, para além do mencionado, está buscando por uma “restituição e pagamentos de todos os ganhos e benefícios” que o Avenged Sevenfold recebeu antes e depois dos interesses do julgamento, além dos honorários dos advogados.
“A banda está ansiosa para construir um relacionamento com a nova gravadora”, diz King. “O Avenged Sevenfold tem muitas expectativas que irá moldar o sucesso e os relacionamentos pessoais que uma vez eles tiveram com a Warner Bros.”
Cada um dos últimos álbuns da banda, o Hail To The King de 2013 e o Nightmare de 2011 foram primeiro lugar na Billboard 200. Cada um dos cinco discos venderam juntos mais de um milhão de cópias.
Fonte: Billboard
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14 de janeiro de 2016 at 13:42