O Avenged Sevenfold acabou de lançar seu aguardado oitavo álbum, “Life Is but a Dream…“, que levou sete anos para ser produzido e é considerado o mais eclético até agora. No entanto, segundo o baixista Johnny Christ, esse pode ser o último álbum da banda.
Em uma nova entrevista à Whiplash, Christ afirmou que os membros da banda, que são os destaques da capa da Revolver, estão procurando maneiras diferentes de compartilhar sua música com os fãs e isso pode significar lançar singles ao invés de álbuns completos – uma ideia que também foi expressada recentemente por integrantes do Slipknot e do Disturbed.
“Queremos que isso seja uma experiência completa como um álbum”, disse Christ, conforme transcrito pelo Metal Injection. “Não sabemos se faremos outro álbum completo, para ser honesto. Talvez façamos singles e os tornemos eventos especiais mais para frente em nossa carreira”.
“Neste momento, esta é a nossa ideia de composição. Queremos que todu tenha mais ou menos ao mesmo tempo e o experimentem da faixa 1 até a faixa 11. Acho que isso sempre foi importante para nós, a maneira como lançamos as coisas para o público e não é porque somos esnobes ou achamos que somos melhores do que outros artistas ou algo assim. É apenas que temos uma maneira específica de nos comunicar com nossos fãs e temos feito isso nos últimos 20 anos”.
“Gostamos de manter isso intacto e sempre pensar em uma nova maneira e divertida de lançar. Assim como com nossa música, sempre nos desafiamos e tentamos coisas novas em nossa música. Por que parar por aí? Vamos pensar em como podemos fazer algo divertido nos lançamentos e coisas do tipo. Acho que isso é o que nos levou a lançar ‘The Stage‘ dessa maneira”.
“Tivemos essa ideia grandiosa de que poderíamos fazer… Talvez não tenha sido aceito imediatamente, mas a coisa legal foi que fizemos o que queríamos fazer. Fizemos um lançamento surpresa, algo que ninguém havia feito em nosso gênero na época e tivemos a oportunidade de tocar no topo da Capitol Records, no icônico telhado lá, fazendo a primeira transmissão ao vivo virtual em 2016″.
“Na época, nem percebi o que aquilo significaria. Foi somente em 2020, como todos sabemos, quando tudo ficou louco e todos passaram para as transmissões ao vivo virtuais, que isso mostrou um pouco mais de significado do que já tinha ao estar no topo da Capitol Records e fazer uma transmissão ao vivo”.
Ouça a entrevista inteira abaixo (em inglês):
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One Comment
Rafael
12 de junho de 2023 at 18:08Se for pra fazer outro igual esse último, melhor nem fazer.