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Brooks Wackerman revela como é estar no Avenged Sevenfold

O MAIS VELHO INTEGRANTE

“EU PENSO NO ACONTECERIA SE ISSO NÃO DESSE CERTO”

“Se o Brooks e o Avenged se separarem, as contas ainda precisam ser pagas”

Brooks Wackerman pode ter pouco tempo com seus colegas da banda, mas ele se tornou parte da família.

Ex-baterista do Bad Religion, Brooks Wackerman, se juntou oficialmente à família Avenged Sevenfold em 2015, ele trocou mais do que apenas integrantes; ele passou de o jovem garoto para o mais velho na banda. “É engraçado, porque de todas as outras bandas que toquei, no Avenged Sevenfold eu sempre fui o bebê da banda”, explica Brooks.

“Eu estava no Suicidal Tendences, Bad Religion e Tenacious D e, literalmente, eu era de oito a dez anos mais velho que os outros. Então, o jogo virou! Ha ha ha!”

Nascido e criado próximo a Seal Beach, Brooks mudou-se para Long Beach aos 20 anos, onde agora vive com sua esposa e seus gêmeos idênticos. “Minha família é obviamente a principal prioridade da minha vida. Eu e minha esposa temos famílias muito grandes em ambos os lados, então as férias são sempre caóticas e divertidas. Além disso, em todas as turnês que fazemos sem eles, sessões no FaceTime com a família e hospedagens diárias são extremamente primordiais na minha vida “.

Para Brooks, a banda encontrou um cara pontual e absurdamente talentoso que se encaixa bem com toda a banda, tanto artisticamente quanto socialmente.

“Neste momento eu sinto que eu encontrei minha voz e o meu papel nesta banda, criativamente”, explica ele.

“Nós somos iguais e diferentes em vários aspectos, e acho que isso é o que atrai essa aglomeração de fãs para o que faz o Avenged Sevenfold ser o que é.”

Delicado e educado, e com um seco senso de humor, é fácil ver o porquê Brooks se encaixa tão bem com seus colegas de banda. Ele é completamente dedicado – totalmente comprometido em tocar as músicas onde e quando puder, buscando constantemente novos estilos e desafios. E tendo se juntado a outras bandas talentosas no passado, Brooks entendeu onde ele precisava se concentrar estando no Avenged. “Eu estava acostumado a entrar em uma banda estável. A única estratégia era a humildade e aprender como o processo deles funciona, como eles escrevem suas músicas e o que eles vivem fora dos álbuns. Eu sou o baterista deles, então essa não é a primeira experiência deles também. ”

Enquanto fazia parte de coisas conhecidas no passado, ele não fazia idéia da febre global que era o Avenged Sevenfold, o que causou um pouco de choque. “Eu sabia que o Avenged era uma banda estável”, diz Brooks, “e que eles se saíram muito bem, mas foi quando começamos a viajar para alguns lugares, como a Indonésia – e aparentemente somos bem conhecidos lá – que percebi o quão consistente era o nível de popularidade, fiquei impressionado com a fúria dos fãs, posso dizer de mãos atadas, que eu nunca estive em uma banda onde os fãs são tão obcecados quanto os fãs do Avenged Sevenfold. Nunca vi algo assim antes”.

Se há uma grande diferença separando Brooks do resto da banda, é o seu estilo de vida – algo que se torna aparente no bar, quando os rapazes fazem brindes desajeitados e Brooks entra em cena com uma xícara do Starbucks. “Sim, eu não bebo”, diz ele com sua risada. “É simples, eu odeio o gosto do álcool. Eu tentei beber várias quantidades de álcool e eu realmente tentei, mas eu não seria eu mesmo agindo dessa forma.  Eu não sei se ‘straight edge’ é o termo certo porque eu faço sexo com minha esposa, mas eu acho que eu sou meio direto no sentido de que eu nunca me droguei, nem bebi e nunca fumei.” O fato de que o resto dos caras deixou a bebida é casual, então, como Brooks observa, isso não poderia dar certo há alguns anos.

“Eu ouvi que a época do City Of Evil era parecida com a do Motley Crue nos dias do Theatre of Pain”, diz ele com uma risada. “Mas isso só dura por certo tempo. Quando saímos para comer, eles pedem bebidas que eu nem sabia que existiam. Eles ainda conhecem essas luxúrias. Mas eu acho que nós dois meio que rimos do fato de que eu não sei nada sobre álcool e eles são esses malditos profissionais que sabem beber e que estão bebendo há décadas. É uma mistura interessante e eu não gostaria que fosse diferente.”

Quando não está na estrada ou com sua família, Brooks cultivou seu novo hobby como escritor. “Comecei a escrever roteiros de curtas-metragens há cerca de cinco anos”, diz ele, “e escrevo esses desenhos de comédia dramática dos qual realmente gosto. No próximo ano, pretendo filmar alguns desses curtas e atuar neles. Da muito trabalho, mas no final do dia é gratificante, então para mim vale a pena. É como ser um músico, é um compromisso vitalício com a educação e ter a mente aberta para todos os estilos diferentes “.

Enquanto Brooks é integrado ao Avenged e sem sinais de que isso irá mudar, o aumento dos negócios desde que o The Rev se foi nos leva a perguntar o que ele faria se as coisas não dessem certo com os caras na estrada. “Eu penso nisso às vezes”, diz ele, “porque eu tenho uma hipoteca e uma conta de telefone, então eu provavelmente manteria a porta aberta para outros músicos ou bandas que estejam interessados em me ter em sua gangue. Ou talvez começar uma banda nova ou produzir uma banda. Algo artístico, não consigo me ver fazendo nada além de ser um artista!”

Mas não se engane, Brooks se comprometeu com o Avenged Sevenfold por um longo prazo. “Como baterista, eu realmente não poderia pedir uma banda melhor, porque eles me permitem ser eu mesmo”, diz ele.

“É uma banda incrível para fazer parte, com todos voltados para a família e com todo mundo sendo pai. Agora posso levar minha esposa e meus filhos comigo a qualquer hora e todo mundo sempre apóia um ao outro. Enquanto eu estiver musicalmente e pessoalmente onde eu quero, me sentirei sortudo e grato”.

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