A revista Metal Hammer fez um especial ao Avenged Sevenfold na sua edição de número 310, com 21 páginas. A terceira parte fala sobre os covers do álbum tributo Hail To The Kings, as opiniões de Shadows sobre a audiência do metal e do rock progressivo, o atual estado do novo álbum e mais.
Leia também a segunda parte da entrevista!
Confira tradução:
Todos tem famílias e somos bem respeitosos com todo mundo. Nós tiramos tempo livre e não temos pressa em fazer nada. Ficar longe das mídias sociais, fazer música e deixar as peças se encaixarem onde devem. A vida é assim agora.”
Olhando para o futuro, em junho veremos a segunda aparição da banda como destaque no Download – algo que confirma bem o papel que cumprem hoje em dia. “É difícil chegar lá uma vez, então se eles te chamam de novo, provavelmente você foi muito bem. Então sim, acredito que é uma confirmação.” Shadows compreende que ainda há muito trabalho a ser feito. “Sempre foi algo estranho com o Avenged Sevenfold”, ele explica. “Eu posso ir ao meu clube de golfe e mencionar Ozzy ou Guns N’ Roses e todos saberão de quem estou falando, mas se eu disser Avenged Sevenfold eles vão falar, ‘quê?’ Por isso é importante para todos nós ir lá e dar o nosso melhor, e conquistar todos os presentes na noite.”
Ano passado, após cuidadosa consideração, a banda aceitou a oferta em apoiar o Metallica em algumas partes de seu tour na América do Norte. O que significa o retorno de shows à luz do sol, setlists mais curtas e a luta em conquistar a audiência de outras bandas. O Avenged converteu uma ampla nova base de fãs e encontrou tanto amigos quanto mentores nos destaques, particularmente o baterista Lars Ulrich. “Troco mensagens com Lars toda hora,” Shadows diz. “Ele sempre está dizendo, ‘não tem um caminho certo cara.’ É apenas, ‘vamos tentar isso e ver o que acontece.’ E esses são os melhores caras no jogo. Daí você olha para a personalidade do Ozzy e como ele lida com seu negócio e como uma banda como o Metallica lida, com o Lars liderando as coisas, é vastamente diferente. Olhe para o Guns N’ Roses, é completamente diferente de do que o Metallica faz. Qual o tópico em comum? Ótimas músicas, porra.”
Falando em ótimas músicas, mencionamos que essa mesma edição da Hammer vai apresentar covers do Avenged Sevenfold partindo de uma bateria de jovens bandas que contam o Avenged dentre suas influências. Pela segunda vez hoje, Shadows é pego sem palavras. “Uau… cara… isso é loucura… Estou chocado. Fizemos isso para o Iron Maiden e me lembro como me senti por eles, e ainda sinto. Estou totalmente chocado. Não achei que chegamos lá, mas agradeço. Isso é muito legal!”
Falar em jovens bandas expande a conversação sobre música no geral e como outros gêneros ainda dominam o público enquanto o metal continua em sua maioria por fora. “Eu acho que a audiência que escuta metal é a mais inteligente,” ele diz. “Eles são os mais interessados na ciência, os mais interessados em tecnologia… quando olho para meus amigos que são ótimos em tudo isso, eles escutam metal e rock progressivo. Mas eu acho que chega a um ponto onde eles não conseguem diferenciar o que é amar um gênero e como fazê-lo crescer. Não chame as pessoas de ‘burras’ e ‘idiotas’ se você não vai deixar bandas como nós ir lá alcançá-los e trazê-los ao gênero, foi exatamente assim que me juntei ao grupo. Quero ver o gênero crescer. Eu quero que haja competitividade. Eu quero que existam banda que digam, ‘Caralho, olha o que eles fizeram. Isso é irado e precisamos bater isso!”
Mesmo que The Stage ainda esteja no seu ciclo de álbum, novo material está no radar e Shadows descreve o atual estado da banda como “inspirados”.
“Nós tivemos algumas ideias,“ ele continua. “Não musicalmente, mas esteticamente do que queremos fazer. Após setembro iremos ao estúdio e vamos começar a tocar e tenho certeza que mudará completamente. Com o último disco, nós dissemos um ano antes que ele seria agressivo e isso e aquilo e daí ele mudou completamente, mas todos esperam que você cumpra a promessa.”
Enquanto seus colegas o chamam para sua vez no bilhar, perguntamos como a vida seria se o Avenged Sevenfold acabasse amanhã. Shadows não hesita em descrever como ele gastaria seu tempo.
“Eu amo investir, então iria me aprofundar nisso. Iria me aperfeiçoar no golfe e tentaria fazer um jogo de video game. Eu jogo video games todo dia então eu tentaria escrever uma história e mandaria aos meus amigos da indústria para fazê-lo. Colocaria meu tempo em qualquer coisa desse tipo.” Mas ele seria feliz? “Ah, claro que sim”.
Os fãs do Avenged podem ter esperanças que a banda não tem intenções em desacelerar. Depois de serem destaques no Florida’s Rockville Festival, ainda há o US mega-fest, Rock On The Range em maio, seguido por um mês de encontros na Europa incluindo o mencionado retorno ao Download. Eles então retornam ao Estados Unidos em julho para o End Of The World tour com Prophets of Rage e o Three Days Grace, e parece que a fase de escrever as músicas do próximo álbum não estará longe. Com suas ambições rivalizadas apenas por uma visão criativa, não há dúvidas em dizer que com 20 anos de carreira, o Avenged Sevenfold está somente agora atingindo sua excêlencia. Shadows concorda.
“Para mim, rock foi sempre sobre expressão, aceitar oportunidades e ser rebelde, “ele cita. “Nós temos que continuar indo pra frente e se você nos limitar, você se decepcionará.” Então, com confiança, ele continua: “Eu acredito que não chegamos nem perto em escrever nosso melhor disco.”Você pode apostar cada centavo que eles não vão parar até que consigam.
“ESTAMOS INSPIRADOS, TIVEMOS ALGUMAS IDEIAS SOBRE O NOVO ÁLBUM”
Avenged espera começar a trabalhar nisso em setembro
A versão deluxe do The Stage foi lançada pela Capitol. Avenged Sevenfold como destaque no Download dia 8 de junho.
FOTO 1: Nós deveríamos tirar a câmera daí…
FOTO 2: Isso poderia virar uma bagunça… ótimas notícias!
FOTO 3: “O que é verde, tem três pernas e pode te matar se cair de uma árvore? Uma mesa de bilhar!” “Cara, essa foi péssima!”
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