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Em entrevista para a O.C Register, M.Shadows fala sobre “The Stage”, Brooks e turnê.

Quando o Avenged Sevenfold decide fazer algo, a banda de Huntington Beach gosta de fazer algo grande. Na noite de quarta-feira, depois de concluir um curto setlist no topo da torre da Capitol records em Los Angeles, o grupo surpreendeu os fãs anunciando que acabaram de disponibilizar seu sétimo álbum em estúdio, “The Stage.”

Apesar de artistas como Beyoncé, Kanye West, Drake, Radiohead e até mesmo o falecido David Bowie terem sido capazes de lançar álbuns completos digitalmente, o Avenged foi um passo a frente e além de seu álbum chegar ao iTunes, graças à sua nova gravadora, Capitol Records, cópias físicas foram entregues durante a noite para que as lojas o tivessem disponível nas prateleiras nessa sexta-feira.

O setlist da banda incluiu “Nightmare”, “The Stage”, “Planets” e “Acid Rain”, que junto ao anúncio do álbum, também foram transmitidas ao vivo para uma audiência global através do Facebook da banda em 3D, 360º, com realidade virtual, permitindo que os fãs pudessem ficar totalmente imersos em toda a ação, utilizando o aplicativo VRTGO VR da Universal Music Group.

Apesar de muitos fãs terem problemas ao tentar assistir a banda através de seu site oficial, que foi claramente sobrecarregado, eles encontraram uma forma de assistir ao show, pelo Facebook. A transmissão ao vivo do Avenged Sevenfold teve mais de 40.000 visualizações, superando a transmissão ao vivo de Lady Gaga em Silver Lake.

“A gente percebeu que em 2016, se você anunciar um disco e ele aparecer três meses depois, você está dando às pessoas migalhas de pão, isso torna toda experiência entediante e demorada” disse M. Shadows durante uma entrevista no começo da semana. “Zacky e eu estávamos conversando sobre como não queríamos ser aquela banda que enrola as pessoas, porque não há nenhuma emoção no dia em que lançam seus discos. Nós dissemos que se fossemos gravar um novo CD, ele seria feito em nossos termos para que também fosse emocionante para nós.”

Em meados de outubro, a banda disponibilizou o single título do álbum, “The Stage”, em suas mídias sociais, juntamente com um vídeo. A música, Shadows disse, não é uma afirmação política de como as pessoas se tornaram. Seu contexto é baseado na natureza humana e tem um tema que percorre todo álbum, enquanto a banda explora assuntos como Inteligência Artificial, bem como as descobertas apresentadas por pessoas com o Empresário Elon Musk, o físico teórico Stephen hawking e o astrofísico Neil deGrasse Tyson, que escreveu um ensaio que é lido na faixa final, “Exist”.

“O vídeo faz alusão a alguém nos vigiando, nos vendo matar uns aos outros por motivos banais e não nos entendermos.” disse Shadows. “Assim que chega a um certo ponto, um botão é apertado e a simulação recomeça como se não houvesse uma solução. Por que não temos uma visão mais humanista na qual tratássemos uns aos outros melhor? Estamos todos aqui fazendo as mesmas coisas uns com os outros, não importa se estamos nos jogando bombas, ou nos batendo com paus.”

“É sobre isso que o vídeo realmente é. Não foi concebido para ser um apoio político de um candidato qualquer ou qualquer outro assunto que as pessoas queiram falar nos comentários do Youtube.”

Shadows disse que os rapazes queriam fazer algo “completamente fora da caixa” e mesmo que as letras sejam sobre assuntos mais sérios, a banda não estaria querendo soar como um artigo científico, mas queriam muita diversão nisso tudo.

“Tem uma coisa chamada nanorobótica e nanotecnologia que se chama “Paradigm” e aí tem uma música sobre guerra nuclear e a classe de sistemas com “Sunny Disposition” disse Shadows. Nota-se que na última música a banda trouxe ao estúdio Angelo Moore e “Dirty” Walter Kibby do Fishbone.

“Tem uma música sobre algo que esteja nos vigiando lá de cima, como dizem as teorias da conspiração, tipo alienígenas e Big Brother ( O Grande Irmão). E se você estiver tão preocupado prestando atenção em tudo isso, como vai perceber que um meteoro está vindo em direção à Terra? Tem uma música chamada “Simulation” e é sobre um cara que descobre que ele está em uma simulação… é uma música punk rock e é divertida. É tudo bem baseado no que sabemos hoje, não algo sci-fi ou estilo “O Exterminador do Futuro” e coisas que-vão-acabar-com-o-mundo, sabe?

Durante a divulgação do álbum “Hail to the King”, que atingiu o topo da Billboard 200, a banda tocou para públicos imensos nos cinco continentes, às vezes para festivais cuja plateia era de 80.000 pessoas. No final de tudo, os caras tiraram um ano e meio de férias e depois se reuniram em um jantar para discutir qual seriam os próximos passos da banda.

Em 2015, Brooks Wackerman foi oficialmente contratado para substituir Arin Ilejay. “Tem sido incrível!” disse Shadows sobre ter Brooks oficialmente no Avenged Sevenfold. “Não poderíamos estar mais feliz e acredito que ele também não. Está sendo divertido fazer essa turnê rápida pelos Estados Unidos com ele. Tocamos em festivais também como o Knotfest e Aftershock. Ser o headliner nesse tipo de coisa vendo-o tocar, pra mim, é como se ele sempre pertencesse àquele lugar. Ele se sente muito confortável. Havia 40.000 pessoas no Aftershock e todos o assistiram fazer coisas insanas.”

“Fico muito feliz porque sinto que agora somos esse time inquebrável e voltou a ser muito divertido. Tem sido muito, muito bom.” – disse Shadows.

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