Revisando Avenged Sevenfold.

Dan Marsicano do site 411Mania.com analisou o album Avenged Sevenfold do A7X. Ele já tinha feito outra analise a uns dois anos atrás, quem quiser ler só clicar aqui.

Clique em ‘Leia mais’  para ler a Review, que está ótima

Obrigada a Bu pela tradução.

A História

Avenged Sevenfold, ou A7x para encurtar, começaram a frutiferar em 1999 em Huntington Beach, Califórnia. Na época, nem Johnny Christ ou Snyster Gates estavam na banda. Os dois só se juntariam próximo ao lançamento do primeiro álbum do Avenged Sevenfold em 2001, Sounding The Seventh Trumpet (Gates tocou apenas no começo instrumental de “To The End Of Rapture”, que estava no re-lançamento em 2002).

A banda entrou em tour com pouca a nenhuma ajuda, construindo uma reputação entre os fãns de rock e metal. Waking The Fallen, de 2003, seria o primeiro sinal de que a banda tinha algo interessante para mostrar ao público em geral, com um álbum que elevou um tanto quanto a banca da banda. Enquanto ainda envolvidos com o gênero metalcore, sinais de progressão apareciam, incluindo mais melodias, vocais limpos e a presença de uma guitarra-líder mais pesada durante o álbum. “Unholly Confessions” foi o primeiro grande single e Waking The Fallen deu a banda um seguimento mais hardcore.

City of Evil, de 2005, foi um álbum controverso, dividindo a base de fãns bem no meio. Alguns apreciaram a tentativa da banda de tentarem se superar como compositores e músicos, enquanto outros viram como uma tentativa falha de reconhecimento. “Bat Country” e “Seize the Day” seriam os dois grandes singles que catapultariam a banda para o sucesso, independente dos fãns quererem ou não. Entrando em estúdio para o quarto álbum, Avenged Sevenfold iria, pela primeira vez na carreira, produzir o álbum eles mesmos sem a ajuda de um produtor de fora. Isso os levaria a diferentes experimentos e os empurraria na direção de algo único entre as bandas de rock genéricas da época…

A análise

De volta em 2007, me deram a tarefa de rever o que era o quarto álbum do Avenged Sevenfold. Na minha revisão original, eu dei um 7 de 10 para o auto-intitulado. Eu disse que era “o lançamento mais fraco da banda até agora” e na época, significava. Essa resposta foi dada após escutar o álbum cinco vezes de trás pra frente. Algumas das músicas me pegaram fora de guarda, tanto no bom quanto no mal sentido, e outras grudaram comigo até um bom tempo depois que terminei a revisão.

Eu sempre achei críticos musicais, e fãns até um certo ponto, selagens e pretenciosos no modo como falavam sobre o trabalho de outras pessoas. A pior ofensa é pegar álbuns ótimos e acabar com eles por nenhuma razão aparente. Eu sou tão culpado disso quanto qualquer crítico que tenha posto palavras no papel, e enquanto tento evitar isso, não há dúvidas de que o ponto de vista de uma pessoa pode embaçar qualquer tipo de opinião imparcial. Ás vezes demora anos para que um álbum se conecte com uma grande audiência. Olhe para o Pinkerton do Weezer, ou o So far…So good…So What? do Megadeth como exemplo.

Quase dois anos e algumas dúzias de escutadas depois, eu estou tirando essa coluna para fazer uma re-avaliação do Avenged Sevenfold. Irei me referir à revisão original de vez em quando, a qual você pode encontrar no início da coluna, mas espero olhar mais profundamente para algumas faixas que me chamaram a atenção.

Um solo de órgão começa “Critical Acclaim”, com Vengeance e Gates aparecendo do nada e liderando um altaneiro trabalho de guitarra a uma introdução que se torna épica. A primeira coisa notável, uma vez que a música engata a marcha alta, são os vocais de Shadows. Em City of Evil ele soava rouco e fora do tom, forçando o alcance da voz a níveis que não estava totalmente preparado. Agradecidamente, com a ajuda de um treinador vocal, Shadows pareceu alcançar o tom perfeito em Avenged Sevenfold. Do começo Shadows parece mais confiante e composto durante o álbum. Mesmo quando o álbum se arrasta perto do meio, Shadows não deixa a qualidade da performance cair e mais do que compensa por City of Evil.

“Almost Easy” é a música mais rápida aqui, o equivalente a bater de frente com uma parede de tijolos tendo dinamite amarrada na frente do carro. O trabalho de The R ev é firme, mostrando seu lado cintilante. Até hoje, “Almosty Easy” é uma das minhas músicas preferidas do Avenged Sevenfold.

Na minha revisão original, eu disse que “Scream” soava similar a “muitas outras bandas na cena e a repetitividade não ajudava muito”. Minha opinião negativa sobre a faixa foi aliviando durante os anos, e mesmo que não seja uma ótima música, não tenho a necessidade de pular para a próxima. “Afterlife” é uma faixa subestimada, tem um refrão infectante, e violinos suaves que acalmam o ouvinte e dão a falsa sensação de conforto antes do inferno ser solto. Gates faz uma performance ótima também, com um solo rasgado que, se tocado alto o suficiente, pode literalmente rasgar o papel de parede.

A tentativa da banda de incluir elementos de country/blues foi destacada há alguns anos atrás como sendo um dos pontos baixos do álbum, e minha opinião não mudou. “Gunslinger” e “Dear God” foram escritas de forma pobre e faltaram algum valor duradouro. A performance feminina ainda parece muito aleatória e fora do lugar, a letra demorando demais para acompanhar, salvando as melhores partes para o solo instrumental extentendido.

O meio do álbum se arrasta um pouco com “Brompton Cocktail” e “Lost” pesando com riffs e melodias lentas. Eu direi que “Unbound (The Wild Ride)” é divertida, em maior parte devido ao trabalho energético do piano nos versos. Enquanto a última música é um desapontamento, a antepenúltima se tornou rapidamente uma das minhas músicas favoritas do Avenged Sevenfold. “A Little Piece of Heaven” é diferente de tudo o que a banda já fez, ou possivelmente fará. Eu a descrevi melhor na minha crítica original, quando a comparei com “O Estranho Mundo de Jack

misturado com o projeto paralelo de Mike Patton, Mr. Bungie “. The R ev canta uma boa porção da música, e considerando que sua outra banda, Pinkly Smooth, toca metal progressivo, se encaixa perfeitamente.

Enquanto algumas das composições podem ser menos do que estelares, a musicalidade da banda ainda é top de linha. Gates e Vengeance possuem uma química que só se consegue apenas com anos tocando juntos, sem dúvidas uma das melhores duplas de guitarristas na memória recente. Bastante já foi dito sobre The R ev, mas um dos membros subestimados do Avenged Sevenfold tem sido o baixista Johnny Christ. Claro, ele não faz nada espetacular, mas ele mantem uma presença forte no álbum e quando ele entra na mistura, ele exige sua atenção.

Após alguns anos de retrospectiva, minha opinião sobre Avenged Sevenfold mantem-se quase a mesma. Eu provavelmente manteria a mesma nota, mas não acho mais que seja o álbum mais fraco da banda. A honra iria para o inicial Sounding The Seventh Trumpet, o que não me ganharia nenhuma favor da sua base de fãns. Foi um álbum que teve grande potencial, uma parte percebida e outra completamente perdida. Daqui a alguns anos, as pessoas podem ter visões diferentes do álbum dependendo em qual direção o Avenged Sevenfold seguir no futuro. Para mim, Avenged Sevenfold representa uma bifurcação na estrada; onde esse quinteto decidir virar é apenas um palpite.

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4 Comments

  • B. Casalli

    4 de junho de 2009 at 21:58

    UAU. Concordo com algumas coisas que ele disse. Mas outras não. Eu definitivamente não gosto de Afterlife e adoro Scream. O.O
    Daria 9 para o CD *——*’

  • Wellington Guterres

    5 de junho de 2009 at 1:33

    Concordo em partes mas scream eu acho muito boa.
    E concordo mais ainda que almost easy é uma musica inesquecivel pros fãs
    nessa o REV mostro o que sabe.
    Daria 8,5 Gunslinger até gosto mas dear god e lost album são musicas que si esquecem rapido.

  • Tukah

    5 de junho de 2009 at 13:34

    Realmente concordei com muitas coisas, mas eu não acho que o albúm ”Avenged Sevenfold” tenha sido o melhor, para mim foi ”Waking The Fallen”.

  • A

    5 de junho de 2009 at 17:59

    É verdade eu concordo com Tukah na minha opinião Waking The Fallen é o melhor!!!!!! e tem o City of Evil tambem q eu acho massa.

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