Clique em “read more” pra ler o artigo sobre o festival qual Avenged Sevenfold, Saving Abel, Shinedown, e Buckcherry tocaram no dia 19 de novembro.
Caso alguém não tinha certeza, o rock and roll não está morto, e as quatro bandas que estavam no Roberts Stadium no dia 19 de novembro queriam deixar isso claro. Saving Abel, Shinedown, Avenged Sevenfold e Buckcherry tomaram todo o palco para performances pesadas e cheias de energia.
Saving Abel teve a tarefa intimidadora de abrir o show às 6:30. Apesar de ser cedo, o estádio já estava cheio. Jared Weeks canta com uma clareza surpreendente considerando seu volume, mas foi fácil ouvir cada palavra.
As pessoas cantaram junto com seu novo lançamento, “18 days”, e com o seu hit, “Addicted”. Ainda tentando construir uma fanbase forte, Weeks e o resto da banda foram para a mesa de merchandise depois de terem encontrado os fãs, o que não foi um ato surpreendente depois de terem sido tão bem recebidos.
Em seguida, uma das maiores surpresas da noite foi a performance cheia de energia e aberta do Shinedown. Brent Smith, seu vocalista teatral, passou um tempão conversando com o público, o lembrando de “sempre estar o mais perto possível da margem” – o que ele demonstrou “cambaleando” em cima de um amplificador pela maior parte do show. Eles tocaram seus hits como “45” e “Devour”, mas o que foi memorável foi a energia. Eric Bass, o baixista, estava constantemente se movendo. Também trouxeram o vocalista Jared Weeks de volta para fazer um dueto na música “The sound of madness”, a qual foi interessante – sua voz e a do Smith são complementares, e a combinação foi poderosa. Eles fecharam o set com seu ultimo single, “Second Chance”, o qual Smith introduziu o explicando que escrevendo a música, ele também estava permitindo uma parte de si mesmo renascer.
Avenged Sevenfold subiu ao palco para uma casa cheia depois disso. O fundo – que começou como uma homenagem demoníaca ao Lincoln Memorial – foi constantemente mudando, mas sempre intrigante e artístico, o que foi um bom paralelo para sua música.
De vários modos, o set do Avenged Sevenfold foi um renascimento do Power metal, e eles cantaram musicas como “Afterlife” com convicção. O vocalista M. Shadows tem uma voz que é parte Axl Rose, parte James Hetfield, e é ótima em músicas como “The Beast and the Harlot” e “Scream”.
Buckcherry fechou o show e foi um final perfeito para uma noite cheia de Power rock. Josh Todd, o vocalista, se move com a graça e determinação de um Stallion, quase como se seus pés tivessem pequenas molas – uma cruz entre rastejando e desfilando.
Em músicas como o hit de 1999 “Lit Up”, Todd agitou a platéia para se levantarem, dançarem mais e cantarem mais alto – e funcionou. Ele deu uma pausa entre a bridge da música para explicar que ela era sobre sua relação com a cocaína – uma coisa muito pessoal para se fazer em uma musica que é, basicamente, somente sobre diversão e uso de drogas. Musicas como “Rescue Me” e “Don’t go away”, fora do novo álbum, Black Butterfly foram uma pausa bem-vinda de seus hinos para a diversão e bebedeira a noite toda, mas um dos destaques do seu set foi o novo hit, “Too Drunk…” que tinha como atração especial Keith Nelson no que pareceu um solo de guitarra épico.
Todas as quatro bandas foram capazes de prender a energia crua que define o rock and roll, e o público amou.
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