Entrevista Rockzone traduzida

A Cáh foi super gentil e traduziu a entrevista com o M.Shadows para revista espanhola Rock Zone exclusivamente para o A7X:BR. Clique em mais para ler a entrevista completa.

Até que o mundo morra.

Nove meses depois da morte de seu baterista Jimmy “The Rev” Sullivan, o Avenged Sevenfold disfruta do maior êxito de sua carreira.

Com seu último disco, Nightmare, tendo alcançado o número 1 das paradas americanas e esgotando as entradas de seus shows por onde passam,  parece que o pesadelo vivido pela banda de Orange Country começa a desaparecer.

Até que o mundo morra.

Nove meses depois da morte de seu baterista Jimmy “The Rev” Sullivan, o Avenged Sevenfold disfruta do maior êxito de sua carreira.

Com seu último disco, Nightmare, tendo alcançado o número 1 das paradas americanas e esgotando as entradas de seus shows por onde passam,  parece que o pesadelo vivido pela banda de Orange Country começa a desaparecer.

Para M. Shadows, vocalista do Avenged Sevenfold, Jimmy Sullivan era muito mais que o baterista de seu grupo. Era praticamente um irmão. Se conheciam desde os sete anos, depois de um jogo na segunda série quando o o cantor,  no ensino médio, decidiu  formar uma banda em 1999, não  hesitou em contar com seu amigo de infância.

Sullivan tocava bateria desde seus 10 anos, idade onde  também conheceu a um menino chamado Brian Elwin Haner Jr., verdadeiro nome do guitarrista hoje conhecido como Synyster Gates, a quem chamou para que se unisse ao Avenged Sevenfold quando estavam a ponta de gravar seu primeiro EP, Warmness On The Soul. Tendo em conta esses laços, entende-se um pouco melhor o grande choque que a morte de “The Rev” no último 28 de Dezembro, com 28 anos, representou nos seguidores do grupo.

O baterista foi enterrado dia 6 de Janeiro em uma cerimônia privada em que, além da banda (completa com o guitarrista Zacky Vengeance e o baixista Johnny Christ), foi assistido por Vinnie Paul do Pantera, agora noHellyeah, quem descreveu a “The Rev” como “um dos melhores bateristas mas criativos dos últimos anos”. Matt Tuck do Bullet ForMy Valentine, e membros do Buckcherry e My Chemical Romance. Se no mundo do espetáculo, especialmente nesses tempos das realidades das celebridades, às vezes uma tragédia assim se ultiliza  sem escrúpulos como gancho publicitário, no caso do Avenged Sevenfold, eles levaram o assunto da maneira mais discreta possível. Nota-se que a dor pela perca tem sido totalmente sincera e acima de tudo, querem dignificar a memória do companheiro evitando alimentar a curiosidade de um possível suicídio. Ainda que a autopsia não mostrou nenhum resultado concluente, em seu sangue encontraram restos de vários analgésicos, tranquilizantes e álcool. Que cada um pense o que quiser.

Durante as semanas seguintes ao ocorrido, os membros do Avenged Sevenfold se dedicaram a consolar-se mutuamente, recordando os momentos que tinham vivido junto a seu amigo, e pensaram seriamente em  desmontar a banda. Mas pouco a pouco, com o pedido da família Sullivan, decidiram que a melhor maneira de honrar a ele era seguir a diante. Especialmente considerando que o quinto disco, no qual levaram meses de trabalho, “The Rev” havia tido um papel decisivo na composição e nos arranjos da maioria das músicas. Foi a irmã de Sullivan que sugeriu que chamassem a vários ídolos de seu irmão para que gravasse as partes de bateria  na versão final do álbum. Mas quando Mike Portnoy do Dream Theater, o número 1 na lista e amigo pessoal de “The Rev” se ofereceu para ajudar-los no que quisessem, tiveram certeza de que já não seria necessário a recorrer a nada mais. É impossível saber como ele teria soado “Nightmare”  se Sullivan não tivesse morrido ou se teria o mesmo impacto, mas o certo é que uma banda que de ínicio era totalmente underground e agora mesmo é uma das mais populares de sua geração dentro do metal.  E ainda hoje, alguns acham que eles são uma banda fabricada. Enquanto o grupo estava envolvido em uma turnê pelos EUA com Disturbed, Stone Sour, Hellyeah, Airborne e outros grupos dentro do Rockstar Uproar Festival, e antes de partiram para a Europa, nós contatamos M. Shadows para responder as nossas perguntas, ele explica como eles superaram essa experiência tão traumática e como vão enfrentar o futuro.

Rockzone: Quando você começou a trabalhar no Nightmare, você teve a idéia de fazer um álbum conceitual, mais escuro. O que exatamente você tinha em mente e como ele evoluiu até chegar no resultado final após a inesperada morte de Jimmy?

M. Shadows: Você está certo, nós queríamos fazer uma mistura de coisas: Mindcrimede Queensryche, Pink Floyd The Wall e Metropolis Pt 2: Scenes From A Memory Dream Theater. Era uma história sobre o que significa ser jovem agora e sentir-se desconectado do mundo ao seu redor.  Tem muitos temas: guerras, religião, família, a economia… Nós estávamos trabalhando nisso, mas eu não queria começar a escrever uma letra até que a música estivesse toda acabada. Estávamos certos das letras do “Nightmare” e queríamos que o álbum se chamasse assim também. Decidi manter isso, mas escrever o resto do álbum como um tributo a Jimmy. Tudo veio de um lugar escuro , era muito triste, mas foi real. Na verdade, o título do Nightmare se encaixa muito bem, porque realmente estávamos vivendo um pesadelo. Nunca tinha passado por algo assim e espero que isso leve um longo tempo até acontecer de novo.

R: É estranho pensar que a música que havia escrito ia se encaixar perfeitamente para expressar o que sentiu após perder Jimmy?

MS: Sim, há muitas coincidências estranhas nesse álbum. A música estava muito obscura em si, e que serviu como uma passagem perfeita para demonstrar o que eu sentia. Foi uma coincidência macabra.

R: É verdade que Jimmy originalmente usou “Death” no título da música “Fiction” que ele escreveu?

MS: Sim, foi assim que ele chamou. Foram essas coisas que me preocuparam. Ele terminou as canções três dias antes de morrer e se você ler as letras, quase parece que ele sabia o que ia acontecer.

R: Nela encontramos a frase “I know you’ll find your own way, when I’m not with you tonight.” Quase como uma mensagem para o grupo seguir em frente, certo?

MS: Sim, eu acho que ele queria que a gente seguisse em frente. Além disso, essa música mostra com Jimmy era grande como um artista, não só como baterista. É muito comovente. Estávamos prestes a deixar tudo pra trás. A primeira semana todos nós pensamos em desfazer a banda, mas sua família insistiu fortemente que tínhamos que seguir, e é o que Jimmy queria.

R: Como compositor eu acho que foi um desafio para expressar o que você e o grupo sentiu direito, ao mesmo tempo que vocês estavam passando por coisa não tão fáceis.

MS: Bem, ironicamente, foi o registro mais fácil de escrever pra mim, precisamente porque era muito real. Senti tantas coisas que não era difícil escrever sobre elas. Às vezes, quando você escreve uma música, não faz idéia de onde veio ou não é possível pensar em qualquer história, mas nesse caso, tudo estava lá.

R: Em grupos de metalé muito comum falar de morte ou de for, mas fazê-lo aleatoriamente não tem nada a ver com o que vocês realmente viveram.

MS: Exatamente, por exemplo, “Seize the Day” também foi uma música muito emocional, mas agora eu estava vivendo o que tinha aconteceido, por isso era muito mais fácil sentar e escrever sobre isso. A única parte difícil era encontrar as palavras certas,porque eu não qeuria que soasse um conjunto de palavras. Era difícil de puxar a frente e terminar o álbum. Porque em tais situaçãos você só quer lamentar o dia, porque você está morrendo por dentro, mas o mesmo tempo,  você quer escrever porque você sente que isso também ajuda.

R: Claro, eu acho que não importa o quão difícil foi fazer o disco, nessas circunstâncias ter algo para fazer no qual você se sentiu orgulhoso e útil.

MS: Sim, existem duas maneiras de lidar com algo assim. Não fazer nada, se afogar e ficar deprimido, ou tentar superá-lo fazendo algo positivo. Nós sentimos que tínhamos uma missão: fazer com que as pessoas pudessem ouvir o que criamos com ele nos últimos seis meses de sua vida. Nós sentimos que era muito importante. Nós começamos a trabalhar e finalmente, ser obrigado a fazer um novo álbum foi a melhor coisa que poderia ter acontecido em função das circunstâncias.

R: Como foram os primeiros dias com Mike Portnoy? Deve ter sido raro ter um de seus ídolos tocando com vocês.

MS: Foi estranho, porque Jimmy estava tão bom na bateria e tudo mais. Em dez anos, nunca o vi cometer um erro. Eu acho que Mike sabia que porque eles eram amigos. Quando ele chegou, a primeira coisa que ele disse era que tinha que aprender tudo. Para nós foi muito importante tocar com ele. Às vezes eu gravava algumas coisas e ficava nervoso com ele porque ele dizia “isso não soa como Jimmy”. O primeiro dia no estúdio foi falando sobre todas essas coisas, mas Mike foi tão humilde e receptivo, dúvido que encontraríamos um melhor.

R: Vocês não hesitaram em utilizar “Fiction” em referência ao Jimmy, certo?

MS: Não, sabíamos que Jimmy era um perfeccionista e não faríamos algo se não fosse pra ser publicado. Não tinha qualidade o suficiene a nível de ser ouvido, eram simplismente demos. A verdade é que nós não podiamos apelar para questões técnicas.

R: Nesse caso eu imagino que Mike Elizando,  teve que ser mais incentivador e psicólogo do que produtor.

MS: Mike tinha uma grande relação com Jimmy e quando o pior estava acontecendo conosco, ele teve uma maneira muito boa de manter o foco e nos fazer trabalhar duro. Nós diziamos: “Essa canção tem muito potencial, vamos grava-lá”, e tinha muita energia no processo. Ele também é muito bom em editar músicas e deu muitas idéias para tentarmos algo diferente. É cada vez menos frequente ver os produtores se envolvendo muito. Se terminamos o disco, em grande parte, agradecemos a ele.

R: Fora que seu nome é um pouco estranho, ele é conhecido por tabalhar com Eminem, Dr. Dre e Regina Spektor, não bandas de metal.

MS: Foi Mike que se ofereceu a nós. Ele disse que era um grande fã da banda e em nossa primeira reunião ficou claro que ele era a pessoa certa. Eu realmente gosto de metal, nós falamos de Pantera, Iron Maiden, Metallica… Após a reunião, descartamos todos os outros candidatos.

R: Eu tenho visto sempre um cruzamente entre o Trash do Metallica e a arrogância dos Guns N’Roses e o toque do metal épico. Você acha que todas suas influências foram refletidas totalmente nesse álbum?

MS: Para mim, Metallica, Iron Maiden e Guns N’Roses, são os únicos no meu sangue. Quando eu escrevo uma canção, é isso que eu recebo. Não posso fazer identicamente, mas eu tenho. Se uma música nossa está parecendo com uma do Metallica, é porque eles gostam um pouco da gente (risos). Eu sempre adorei essas bandas e eu não tenho vergonha de nada que for notado na nossa música em relação a isso, Synyster é um grande fã do Blind Guardian e Sonata Arctica, então isso acaba refletindo na nossa música.

R: Você acha que sua maior contribuição é ter voltado a técnica com musicalidade para a cena? Porque quando você saiu de Orange, era tudo na base do breakdown e gritos.

MS: Você está certo, no underground todos os caras gritavam e no main-stream, o rock era muito agradável e suave. Mas felizmente, não ouvi nada parecido com o que a gente fazia. Ouvia Iron Maiden e Dream Theater, também gosto de bandas com algo mais pop e melódico como Queen e Beatles, que apesar de não serem metal, fizeram canções memoráveis. Nós nunca nos definimos em um estilo, então eu acho que nossa música é boa. No final, nós sempre temos procurado escrever grandes canções. Essa tem sido nossa maior prioridade. Quanto temos um grande solo de guitarra eu penso: “O que eu posso fazer para minha voz ficar boa como isso?”

R: O Seu papel no grupo é o de um cara que está fazendo o público casual que nunca escutaria uma música de metal escutar uma de metal progressivo de 7 a 8 minutos?

MS: Pois é uma observação muito boa (risos). Para nós, cada segunda da música tem que ter algo que chame tua atenção, seja algo que faz a guitarra, a bateria ou uma melodia de voz. Mas você está certo de que a maioria das pessoas presta atenção na voz, se você tiver uma boa melodia, é muito provável que você ouça e venha a descobrir todo o resto. Eu acho que é importante  haver em um disco, algo que seja fácil de entender e assimilar, mas se você escuta só algumas vezes, é impossível  entender o que queriamos fazer. Há muitos discos que de primeira não nos convence, mas se ouvi-lo mais vezes vai saber que tem algo incrível ali. Não é um caminho fácil, porque há muitas pessoas hoje que pretende coisas apenas de imediato, mas nós sabemos que temos  sorte de ter fãs que vão fazer o esforço de ouvir o que fazemos com cuidado, não deixando tudo no ar.

R: Como você vê sua evolução como vocalista? Você começou gritando, então praticamente abandonou tudo e nesse álbum combina um pouco de suas faceta.

MS: Minha voz mudou, em Waking The Fallen começou a mudar, antes do City Of Evil tive que fazer uma cirurgia. Para mim é difícil escolher, porque eu costumo cantar, eu não poderia dar tudo o que eu teria gostado. Agora me sinto muito confortável fazendo o que eu quero. Eu posso cantar todas as noites, todos os tipos de música e me sinto bem. Eu aprendi a gritar sem me machucar. Após onze anos, eu finalmente aprendi (risos).

R: Eu lembro de ter visto na Warped Tour om Waking The Fallen e eu pensei que vi um grupo com grandes idéia, mas não conseguiu materializar-las. Você acha que agora são capazes de capturar tudo o que passam por suas cabeças?

MS: Você tem uma puta razão (risos). Nós crescemos e aprendemos a cada dia, cada ano que o grupo existiu. Temos a ambição de ser o melhor grupo possível e agora nos sentimos mais confortáveis. Sabemos que podemos sair e tocar todas as noites fazendo grandes shows. Ninguém nos deu “nada”, por isso tivemos de trabalhar nós mesmos e isso foi o que nos fez mais forte no final.

R: Quando lançou o álbum City of Evil, entrevistamos Zacky e Johnny e eles falaram de rockstars, drogas, meninas, festas… A morte de Jimmy fez você mudar sua atitude sobre tudo isso?

MS: Eu acho que quando o COE explodiu, o tesão começou a tomar conta de tudo um pouco, principalmente da imprensa. Eu acho que tudo foi um pouco exagerado. Éramos apenas um bando de garotos gostando de estar com 24 anos a partir de grandes shows e toda aquela diversão que vem com isso (risos). Nós estávamos vivendo a nossa banda de rock dos sonhos. Eu gosto de levantar de manhã, fazer exercícios, vida saudável… Festas não são prioridade. Tendo Mike Portnoy também nos ajuda, é uma boa influência, é preciso muito mais do que isso para sabermos o que passamos. Então toda essas coisas eram besteiras que fizemos quando éramos jovens e imaturos.

R: Oficialmente, a morte de Jimmy foi relacionada a intoxicações. Será que ele sofria algum tipo de vício?

MS: Sabíamos das coisas que Jimmy tomava, mais para se divertir de vez em quando. Ele não era um viciado, nunca tinha feito nada que nos assustasse. O dia em que ele morreu, estavámos em uma festa com uns amigos, foi um maldito acidente. Jimmy não fez isso para morrer.

R: Você ficou surpreso com a reação da comunidade metaleira respeitando a morte de The Rev? Parece que muita gente expressou publicamente todo seu respeito.

MS: Eu acho que quando você é famoso, há muitas pessoas que almejam contra você, criticando ou falando mal, ou tem aquelas que gostam de você. É algo sério e eu percebo isso. Jimmy era uma boa pessoa e um grande baterista , isso faz você ser capaz de deixar de lado o ódio que sente pela gente. Podem ser músicos ou fãs de outras bandas, se vocês escutaram nossos álbuns anteriosres descobriram como Jimmy era bom. Infelizmente, os seres humanos são assim. Às vezes é preciso uma tragédia para lhe darem uma chance. Claro, agora estamos mais respeitados do que antes.

R: Mas, em algum momento você se machucou com alguma crítica?

MS: Não. Temos sido criticados desde o primeiro dia. Mas quanto mais as pessoas nos criticam, mais pessoas estão interessadas na banda. No final, isso trabalhou a nosso favor. Quando lançamos City of Evil, teve gente que disse que não havíamos vendido. Porém esse é um termo totalmente infantil. Não acho que existem muitos grupos em uma empresa multinacional que tiram singles com músicas que duram 6 ou 7 minutos. E também a opinião das pessoas que realmente importa pra nós é pessoas como Lars Ulrich e Vinnie Paul, eles são sempre positivos. Por que devo me preocupar com o que diz um jornal sendo que a vida que eu levo é muito melhor?

R: Seu caso é peculiar.  Há pessoas que descobriram vocês pela participação na música do Good Charlotte e agora acho que elas estão descobrindo vocês por Mike Portnoy. E possivelmente os outros fãs acabam sendo seus também. Não acontece isso com muitas bandas.

MS: Sim, eu acho que é por isso que a nossa audiência está crescendo. Apesar do COE ter vendido um milhão de cópias, cada vez que temos lançado novos álbuns, temos vendido menos, porque essa é a realidade de todas as bandas, nossas vidas e nossa idade aumentou. Cada vez mais acho que as pessoas estão mais próximas de nós. Sabemos que alguma pessoas nos odeiam por causa da nossa imagem, ou porque saímos em revistas e na TV. Eu entendo, porque antes isso não acontecia, erámos uma banda pequena. Havia bandas que eu odiava e agora os amo. Ou por exemplo, eu gostava de Green Day, mas quando eles começaram a tocar no rádio, acabei odiando. Agora estou mais maduro, vejo que meu ódio não tinha nada a ver com o grupo ou com a música. Eu acho que isso também acontece com a gente.

R: Faltam algumas semanas para você completar 29 anos. Com vai comemorar?

MS: Na verdade, eu comemorei na noite passada porque estávamos em turnê e naquele dia não consegui preparar nada. Nós encontramos alguns amigos e passamos bem, nada incomum.

R: Seu aniversário também poderia ser utilizado para concluir que seu álbum foi número 1 nos EUA.

MS: Sim, o engraçado é que recebemos a notícia no meu aniversário e todo mundo estava falando disso em vez de me dar parabéns. Foi uma boa merda (risos).

R: Significa algo especial para você ter alcançado o número 1?

MS: Isso significa muito. A realidade é que a unidade tem funcionado muito bem em todo o mundo. Isso mostra o quão grande são nossos fãs. Eu tinha lido opiniões antes de sair o disco, no qual eles disseram que poderia acontecer, mas não achei que realmente iria acontecer. Para mim, é um sonho. Então obrigado a todos e a cada um daqueles que fizeram esforços para comprar o CD.

R: E agora você passará uns meses em turnê. Como você se sente no palco com Portnoy, tocando suas canções pessoais?

MS: No nível técnico está sendo genial, mas a nível emocional está sendo bastante duro. Estamos tentando fazer o melhor que podemos. A essas alturas já conhecemos melhor o Mike e a sensação é muito positiva, mas é difícil quando ouvimos a voz de Jimmy e sabemos que nunca mais tocaremos com ele. Ainda assim,os shows estão sendo muito bons e nós tentamos subir ao palco com um sorriso, para se divertir. Suponho que, ao longo do tempo vai melhorar. Aguardo ansiosamente o dia em que eu possa viver  tudo isso normalmente.

R: Vocês estão tocando quatro ou cinco músicas novas. Você  acha que vai incluir mais músicas do Nightmare na tour pela Europa?

MS:  Eu não sei. As crianças querem ouvir músicas de todos nossos cds, especialmente nos EUA, por isso é difícil. Estamos em um ponto de nossa carreira onde você tem que estacionar algumas músicas. Mas para mim é emocionante. A realidade é que se nós nos comprometermos em tocar nossas novas músicas, teríamos que remover algumas antigas. Haverá sempre que sacrificar alguma coisa.

R: Pelo menos, quando vocês vierem para a Espanha, podem tocar três horas e fazer todos felizes.

MS: (Risos) Eu não sei, não sei se resistiriamos. Fisicamente é muito difícil fazer um show do qual nós queremos. Mas podemos esperar para voltar a Espanha. Nós estávamos lá apenas em um festival,  e foi ótimo. Vai ser ótimo ver todos os nosso fãs de lá.

Mike Portnoy: Para alugar ou comprar?

Se muitos ficaram surpresos que Mike Portnoy se ofereceu a gravar e fazer turnês com o A7X, a surpresa ainda maior é que no dia 8 de Setembro, ele anunciou que deixou temporariamente Dream Theater, uma banda que decidou 25 anos de sua vida. Seus novos companheiros de equipe tem comentando que não esperavam essa decisão (“Como os fãs do Dream Theater estamos chocadostambém, como todo mundo não podemos imaginar o grupo sem ele”, disse o baixista Johnny Christ para a revista Classic Rock) e o próprio Portnoy tem insistido que a sua partida não tem nada a ver com vingança. Assim, como jádisse recentemente a estação de rádio FM Q104.3 em Nova York, foi uma idéia que corria pela sua cabeça a anos antes de The Rev morrer, e por tanto, o A7X não tem nada a ver com isso. “Eu precisava de uma pausa no DT. Temos quase 20 anos lançando álbuns e fazendo turnê continuamente. No ano passado mencionei que iria parar uns anos para recarregaras baterias. Mas em 2011. Basicamente eu encontrei-me numa nova posição em que ou eu grava um álbum sem meu coração estar nele, ou eu dzia adeus, eu decidi dizer aeus. Foi a decisão mais difícil da minha vida e me sinto muito triste, e eu sei que o resto do grupo também está triste. É estranho, porque ninguém queria, mas foi assim que aconteceu. “ No entando, Portnoy espera que no futuro possa voltar a participar do grupo como já o fez. Com Tommy Lee do Motley Crue ou Phil Collins em Gênesis.  Significa que Mike vai manter a bateria do A7X por um tempo? Durante a entrevista que fizemos com M. Shadows, pouco antes do anúncio do Portnoy, questionamos o seu compromisso com a banda e ele disse: “Vamos passo apasso. Ele vai continuar em 2011 com a gente. Mas nós não discutimos mais. Quando chegar a hora, vamos ver o que vai acontecer. Ainda estamos estranhando muito pensar em escrever sem ter Jimmy. Por agora, nós e Mike estamos felizes.”

Comentários do Facebook:

18 Comments

  • rafael gates

    20 de outubro de 2010 at 22:44

    A banda esta em otimo estado apesar da morte do jimmy,como foi visto na entrevista ate fans q não são do ax7 ao ouvir o trabalho deles acaba gostando.Em fim, eu considero o avenged sevenfold uma das melhores bandas no cenario mundial da musica,senão a melhor banda de rock não so no metal mais em todas as categorias de rock.ELES SÃO DE ++++”

  • Eric Gates

    20 de outubro de 2010 at 23:36

    puta que pariu
    A7X é foda pra caralho
    mais meo sem o jimmy nao é a mesma coisa
    eu espero que continue com o portnoy
    mais que nao é a mesma coisa sem o jimmy nao é
    ta mto estrano o palco sem ele

  • illsonn A7X

    21 de outubro de 2010 at 1:06

    Bastante estranhooo
    Eu choreeei quando eu assisti o show deles no SWU eee me arrepieei
    No refrãaao da Critical Acclaim ee da Afterlife
    onde colocaram Playback da voz do REV

    Maas eaah mtooo estranhaaa a morte do REV ;x

    Morreeu num dia 28
    Com 28 anos de idade
    ee deixou uma musica de despedida ;x
    Eaaah fód’s

    A7X foREVer

  • Wolf

    21 de outubro de 2010 at 12:11

    É isso ai, infelizmente é estranho a morte do Jimmy, eu todo dia toco a musica Critical Acclaim no frets on fire e paro de tocar só para ouvir a voz do Jimmy, o pior é se emocionar e tals e ngm entender ( pessoas ao redor ), mas com isso ou não devemos seguir em frente.

    A7x é foda demais cara, foREVer

  • luana

    21 de outubro de 2010 at 13:36

    A7X forever ! eles merecem isso e mto mais ! e o Jimmy faz mta falta meu mas a vida tem q continuar e que o A7X dure mtuuuuuuuuuuuuuuuuuu tempo pq eu naum sei o que eu faia sem eles !A7X é a melhorrrrrrrrrrrrrrrrr banda do mundooooooooo

  • Ana Luíza

    21 de outubro de 2010 at 14:02

    Eu realmente espero que o Avenged ainda dure muito,porque eu tenho certeza que é isso que o Jimmy espera.
    E eu acho que não poderiam ter achado alguém melhor que o Portnoy também,tomara que ele fique bastante tempo.

    A7X foREVer

  • tata

    21 de outubro de 2010 at 17:13

    Realmente o Jimmy faz e sempre vai fazer falta.Eu ficaria muuiitoo triste se a banda acabasse com a saída futuramante do Portnoy,espero q isso ñ aconteça e q a banda faça ainda muito sucesso,pq eles tem capacidade pra isso.:)A7XfoREVer

  • Cleiton

    21 de outubro de 2010 at 17:29

    Toda vez que penso que não haverá mais a voz do Rev nas músicas fico muito triste, pq além de tocar bateria excepcionalmente bem a voz dele era muito boa e dava uma sensação magnifica às musicas.Não estou triste pelo Mike estar na banda, pelo contrário, ele é um grande baterista, tem muita experiencia, só penso que o A7X não será o mesmo sem o Jimmy…Me emocionei ao ouvir a voz dele na Critical Acclaim, na SWU…

    foREVer

  • Alison

    21 de outubro de 2010 at 17:40

    Eu li a entrevista inteira. Fiquei chocado no começo, nunca nem sequer cogitei a possibilidade da morte do Rev ser suicídio O.O

    Esses cara são fortes no emocional. Os cara tão muito bem sem o Rev… é LÓGICO que eles deviam continuar…

    (O M. Shadows tava falando pra caramba do City Of Evil)

    Eu esqueci de comentar mais alguma coisa. Depois eu lembro…

  • Natalia

    21 de outubro de 2010 at 19:49

    Avenged Sevenvfold a melhor banda de todos os tempos!!!!
    The Rev tocava muito, comecei a gostar mesmo do A7X este ano, vi as outras musicas e agora e sinta falta do The Rev, mas eles estao otimos espero que continuem assim.

  • Bruno

    21 de outubro de 2010 at 23:58

    WOLF disse:

    “o pior é se emocionar e tals e ngm entender ( pessoas ao redor )”+1

    mas é bom ver eles se recuperando, eu msm n me imagino sem novidades do a7x ;1

    <3

  • Nuna

    22 de outubro de 2010 at 14:03

    Muito estranho, em quase todas as músicas no show da SWU eu me arrepiei inclusive em Nightmare
    Uma das melhores bandas alcançou o topo

  • aline

    30 de dezembro de 2010 at 14:10

    The rev ta fazendo muinta falta mais agora The rev vc e mosso anjo do a7x eu amo vc e sempre vou te amar vc foi é sempre sera o melhor baterista, e avenged sevenfold é a melhor banda que eu ja ouvi, nao tenho palavras para explicar o quanto eu amo essa banda amo todos do a7x . eu Aline amo a melhor banda do mundooooooooooo. eu amo avenged sevenfold vou amar por toda minha vida e vou passsa para meus filhos eles vão si torma um a7x. e para ternima vou contar uma qoisa eu amoooooooooooooo a7x.

  • Wagner

    1 de fevereiro de 2011 at 0:33

    obrigado ao cara que traduziu, deve ter sido cansativo. mas é bom ver que O A7X está se recuperando, gosto muito dessa banda. nunca vai ser a mesma coisa, mas o Jimmy com certeza quer que eles continuem. esses caras ainda tem chão até o fim da bada.

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