Mike Portnoy relembra como foi substituir The Rev

Mike Portnoy lembrou sobre ajudar o Avenged Sevenfold a gravar seu álbum de 2010, Nightmare, depois que The Rev faleceu, observando como ele podia reconhecer muito de seu próprio estilo nas demos do falecido baterista do A7X.

Com o quinto álbum de estúdio do Avenged Sevenfold já em processo de produção, M. Shadows e companhia decidiram buscar a ajuda de Mike Portnoy (ainda Dream Theater) para gravar as partes da bateria do Rev, já que Portnoy serviu como uma grande influência no estilo do falecido baterista. Falando com Stefan Adika em uma recente entrevista ao “Artists on Record”, Portnoy lembrou como ele foi gravado (transcrito por Ultimate Guitar):

“Depois que ele infelizmente faleceu, aqueles caras estavam prestes a começar [a trabalhar] seu álbum, e ele faleceu. Então eles queriam seguir em frente e gravar o álbum enquanto estavam planejando, e eles me chamaram [e disseram], ‘Você era um dos bateristas favoritos dele’. Você é um de seus heróis. Então nós ficaríamos honrados se, se você o fizesse’. E eu fiquei tipo, ‘Eu ficaria honrado em fazer isso’. Então, sim, foi uma experiência e tanto.

“The Rev tinha feito demos para aquelas músicas em um kit eletrônico. Eles tinham as demos, e eu aprenderia as músicas com isso. E eu tentei reproduzir o máximo que pude, exatamente o que The Rev pretendia gravar, pelo menos o que ele fez naquelas demos.

“E é tão engraçado, porque eu podia ouvir muito do meu tocar no que ele estava fazendo na demo. Então, meio que o ciclo se completou. Quando eu finalmente gravei aquelas linhas de bateria, foram as partes que ele pretendia fazer, mas parecia tão normal e natural para mim porque eu podia ouvir muito do meu estilo no que ele fazia. Então, sim, foi uma grande honra fazer isso”.

Perguntado se ele já tinha conhecido o Rev antes, Portnoy disse:

“Nunca o conheci pessoalmente. Mas nós tínhamos conversado, mandado mensagens de texto e trocado e-mails e coisas desse tipo. E eu sempre agradecia a ele por falar sobre mim em entrevistas e coisas do tipo, mas nunca tive a chance de realmente me encontrar pessoalmente”.