Irish Mirror entrevista M. Shadows

M. Shadows fala sobre a composição do álbum Hail to the King, a ausência de The Rev neste álbum e os fãs na entrevista com a Irish Mirror. Confira a tradução:

 

Os rockeiros do Avenged Sevenfold estão caminhando em direção ao topo das paradas na sexta após o lançamento do seu mais novo álbum “Hail to the King”.

Este é o sexto álbum da banda de rock americana e o primeiro álbum completo sem o James “The Rev” Sullivan, que morreu tragicamente de overdose em 2009. Para o líder da banda, M. Shadows, esse novo capítulo é ao mesmo tempo emocionante com um pingo de tristeza.

Ele disse: “Eu estou completamente ansioso para as pessoas finalmente possam ouvir o álbum, para que ele possa falar por ele mesmo em alguns aspectos. Tem sido muito difícil em um nível emocional, durante o processo de composição nos tivemos um tempo maravilhoso, mas ao mesmo tempo difícil porque nós estávamos a todo o momento nos perguntando o que ele trouxe a mesa.”

“Não tem como não se perguntar, entende? O que seria diferente no álbum e quais músicas ele teria trazido e isso é sempre triste.”

“Nós estamos tentando olhar adiante, seguir em frente, continuar tocando as músicas dele ao vivo e continuar preservando seu legado independente do que escolhemos fazer no futuro.”

“O lançamento do novo álbum é emocionante, mas é também muito triste estar sem ele, infelizmente isso faz parte da vida.”
De acordo com M. Shadows, o novo álbum é o mais puro que se pode conseguir – simplesmente porque o Avenged Sevenfold escolheu não ouvir a mídia.

Ele disse: “Nós apenas fazemos o que temos que fazer – neste álbum nós tiramos um ano de férias antes de começar a escrevê-lo e nem era necessário porque não tínhamos nada para escrever, nós só não queríamos reescrever o ‘Nightmare’ ou refazer um monte de coisas velhas apenas para lançar um álbum.”

“Nós queríamos que fosse especial e uma coisa que eu acho legal sobre essa banda é que o Johnny e o Synyster Gates não possuem computadores então eles nem sequer veem as coisas que estão ao redor deles. Isso é legal porque assim eles só escrevem e lançam músicas que são puramente do coração – não tem nada a ver com a loucura que está acontecendo ao redor, nem com a opinião das pessoas sobre o que o A7X está fazendo.”

“Isso é muito legal por estar fora do normal e eu gosto disso porque assim você pode fazer música que é pura e nem se preocupar com isso.”

Então, o novo álbum tem muito do espírito do Avenged Sevenfold, mas com algumas mudanças sutis. M. Shadows disse: “Puramente em um nível musical nós queríamos fazer algo que fosse despojado e animal com muitos riffs ‘BLUESIER’. Nós queríamos manter o álbum bem rock’n’roll, mas grande sonoramente.”

“Nós também queríamos fazer um álbum que fosse consistente com o que fizemos antes, para que possamos tocar ao vivo e nada parecer fora do lugar. Queremos continuar a fazer bons álbuns.”
M. Shadows está confiante sobre como o disco será recebido pelos fãs agora que o single Hail To The King foi bem sucedido.

Ele disse: “É do mesmo modo que sentimos quando começamos a tocar o Nightmare – uma noite dessas nós fomos a Montreal e havia 36 mil pessoas lá e todos estavam com os punhos no ar cantando todas as letras de Hail to the King e a música foi lançada há apenas duas semanas, por isso estamos animados com ele.”

Para M. Shadows, Requiem é a faixa que resume o clima de todo o álbum.

Ele disse: “É do século 18 clássico, misturado com grooves ‘Zeplinesque’ muito pesados ​​e é uma daquelas músicas que eu não acho que eu já ouvi uma banda de rock fazer algo parecido ou qualquer outra pessoa e isso que me deixa muito orgulhoso.”

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