A Music Feeds postou a entrevista completa com o Johnny Christ, como eles prometeram aqui.
Confira a tradução:
Próximo de lançar seu próximo álbum Hail To The King, o amado baixista do Avenged Sevenfold, Johnny Christ entrou em contato com o Music Feeds para falar sobre o novo trabalho da banda, as influências e os processos que formaram o lançamento.
De um telefone de sua cidade natal, Huntington Beach, Califórnia, Johnny Christ estava no meio de suas férias merecidas, mas mantendo o motor ligado antes do novo ciclo do álbum chegar à velocidade máxima. “Nós estamos ensaiando algumas coisas por enquanto” ele explica, “teremos alguns shows nos EUA. As coisas estão começando a se mover agora, ganhando mais pressão e estamos ficando mais animados com o álbum, com toda essa coisa, sabe?”.
Pelo que parece, a banda está ansiosa para cair na estrada e divulgar o álbum. Como Christ diz, as novas faixas estão ficando “impressionantes” nos ensaios. “Todos estão muito animados”, ele diz, “Elas soam muito bem. Este álbum está um pouco diferente e mal podemos esperar para que todos possam ouvi-lo e que possamos tocá-lo ao vivo.”
Voltando para os detalhes pequenos e importantes da questão, Christ lembrou a sequência de eventos que levaram à criação do Hail To The King. O álbum vem após Nightmare, de 2010, ser posto para dormir, onde a banda se viu, pela primeira vez, gravando e fazendo uma turnê desde a morte de seu baterista original, The Rev. A banda está agora em águas desconhecidas, e o lançamento de Hail To The King vai abrir as cortinas para a nova forma que a banda aborda o som clássico do A7X.
“Começamos a trabalhar neste álbum em setembro de 2012, então tiramos férias após a turnê de “Nightmare”. Estávamos muito emocional e mentalmente esgotados depois de fazer esse álbum. Precisávamos tirar um tempo para recarregar as baterias; então, ao mesmo tempo, começamos a perceber o tipo de álbum que queríamos fazer. Estávamos lendo mentes uns dos outros ou algo assim; tivemos a mesma ideia para a direção e começamos a desenvolver as músicas!”
“Queríamos colocar um tema (por música), coisa que no passado nós íamos de três ou quatro temas na mesma faixa. Queríamos que este soasse mais maduro, um som clássico para a próxima evolução do Avenged Sevenfold, se você quiser.”
A fim de conseguir isso, a banda se encontrou procurando inspiração em lugares que nunca tinham procurado antes.
“É um processo diferente para cada álbum. Voltamos um pouco e procuramos como um som clássico se transforma em clássico. Queríamos que cada riff fosse pesado o suficiente para que nós não precisássemos colocar muitos vocais ou efeitos por cima dele…”
“Em termos de composição, eu estava, acredite ou não, ouvido muita música clássica… Nós estivemos ouvindo alguns modos que os grandes compositores fizeram suas transições naquela época; ver como foi feito em um senso diferente, não no senso de rock and roll. Isso realmente ajudou na composição. Ouvimos aqueles clássicos e pensamos ‘O que faz disso tão bom?’”
“Esta é a primeira vez que fizemos isso. Nós sempre compusemos do nosso modo, e muitas coisas não mudaram tanto assim… Queríamos realizar algo que nós nunca fizemos antes, e para fazermos isso, nós realmente tínhamos que pensar em algo de fora do nosso modo de composição. E acho que realizamos o que queríamos. Se as pessoas vão amar tanto quanto nós amamos, ainda vamos descobrir, mas sim, até agora nós realizamos o que nós queríamos fazer. Esperamos que todos estejam tão animados por isso quanto nós.”
O Avenged Sevenfold se tornou famoso pela sua forma de se apresentar, até mesmo com seus nomes artísticos adicionando um elemento de mistério e teatralidade. Com o novo álbum, a banda se encontrou na posição delicada de manter esse mistério enquanto informavam os fãs do que estava vindo, então uma série de pistas enigmáticas começaram a aparecer.
“A ideia é mostrar aos fãs que estamos trabalhando para conseguir algo para eles, deixá-los animados, deixá-los prontos para o álbum e dar um gostinho das diferenças que teremos no álbum. Não estamos mostrando muito. Queremos que as pessoas experimentem o álbum como um todo. Quando você ouvir, não queremos que você tenha muita coisa na cabeça do que foi feito, gostamos desse lado misterioso, mas também precisamos que os fãs saibam que estamos trabalhando do nosso jeito.”
“O ponto disso tudo para nós é, na verdade, pensar sobre como estávamos crescendo ouvindo bandas, e que tipo de bandas nós erámos realmente fãs e queríamos ser quando crianças, essas bandas com o mistério ainda neles. Nós como pessoas gostamos de “Continuem dando para eles, continuem dando, continuem dando” mas (também) gostamos de ficar para trás e sacudir a gaiola um pouco, e tem sido um trunfo para nós fazer isso dessa maneira. Estamos apenas fazendo música e tendo um ótimo tempo, cara.”
Talvez a melhor parte da dedicação da banda aos seus fãs é o seu comprometimento nas apresentações ao vivo, com datas sendo marcadas em todos os lugares para a banda. Embora nada tenha sido confirmado para a Austrália até agora, Christ diz que não vamos esperar muito. “Nós definitivamente estaremos lá em 2014″, diz ele. “Seja para um festival ou show próprio, não sei dizer sobre isso ainda – eu realmente não tenho informações suficientes, mas posso prometer que iremos voltar.”
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