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Metal Hammer avalia Hail To The King

A revista Metal Hammer publicou sua crítica e avaliação do álbum Hail To The King. Valendo de zero à dez, o disco levou nota nove. Confira a tradução.

 

No meio dos anos 90, enquanto o Metallica trabalhava em seu sexto álbum, Lars

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Ulrich deu a deixa para aqueles que estavam reclamando sobre a dominância da banda na cena do metal. “As pessoas devem tirar suas bundas da cadeira e fazer alguma coisa para nos derrubar.” Ele estabeleceu. “Aqui está uma guitarra. Impressione-nos se vocês acham que podem.”

Esse foi um desafio que as gerações seguintes do metal falharam em responder. Enquanto um punhado de bandas nu-metal (Korn, Limp Bizkit, Linkin Park, System of a Down) aproveitaram seu significante sucesso na virada do século, em 2013 só o Slipknot se manteve ao lado da banda de Ulrich como headliner em festivais pelo mundo. Com o fardo muito atrás para serem meros espectadores em um espelho retrovisor. Com um vibrante pensamento adiante que a atual cena está, o metal precisa desesperadamente de uma nova geração de superstars. E, francamente, se o Hail To The King não eleva o Avenged Sevenfold à esse patamar, todos os outros podem desistir.

Em entrevistas importantes sobre o novo álbum, o quinteto californiano deixou claro em começar suas ambições: eles querem nada menos que seguir seus heróis de infância Guns N’ Roses, Metallica, Iron Maiden e Pantera na Calçada da Fama do metal. Na edição passada da Metal Hammer, o guitarrista Zacky Vengeance saudou o metal como “música que destrói tudo” e o Hail To The King marca um ponto que essa banda antes mal compreendida alegremente detona todas as expectativas e preconceitos anteriores.

O que não quer dizer que o seguidor do Nightmare (2010) é uma tentativa de redefinir os limites da forma e sim é um coleção que celebra e amplifica tudo de glorioso em nosso mundo. Começa, audaciosamente, com o sino de uma igreja, uma conhecida saudação ao Black Sabbath, o que instantaneamente conecta o álbum ao nascimento do metal. Fantasmas do gênero deixam sombras por ele todo. Tente ouvir This Means War sem se lembrar de Sad But True do Metallica. Escute Heretic e tente não pensar no David Mustaine tocando Symphony of Destruction. Igualmente, Doing Time poderia ser um corte de Use Your Illusion e Coming Home caberia em Powerslave. Não é que o Hail To The King é derivado, mas suas influências são desavergonhadas e a qualidade das letras é tão alta ao longo das 10 faixas que já soa como uma coleção dos melhores hits. A abertura Shepherd of Fire é um clássico do A7X, com M.Shadows invocando em Sympathy For The Devil vibrações como “I can promise you Paradise, no need so serve on your knees”. A presença da faixa título é essencialmente Game of Thrones condensado em cinco espetaculares e sangrentos minutos. Requiem algo à parte, com uma introdução à lá Carmina Burana, falando palavras incompreensíveis e uma vibração satânica old school. Chrismon Day é a balada monstruosa que irá proporcionar milhares de downloads.

Hail To The King é um baita de um disco. Vasto, ambicioso e magistral. É inquestionável que é a obra prima do Avenged Sevenfold. Metallica, seus herdeiros finalmente chegaram.

Nota 9

Leia o arquivo original clicando aqui.

Créditos Deathbatnews

Comentários do Facebook:

5 Comments

  • Gabriel Ulysses

    29 de agosto de 2013 at 9:02

    sem duvida o novo álbum do Avenged Svenfold decepcionou muito esparava algo agressivo veio uma pegada mais hard rock e melhor deixa isso para o bon jovi , e continua fazendo aquele metal agressivo com belas melodias de sempre

  • Wermerson Nascimento

    25 de setembro de 2013 at 16:12

    galera criticando as linhas do Arin… galera o Arin não é “fraco” o estilo do álbum exigiu que as linhas fossem “menos criativas” bastar a apresentação da banda no RIR, quando eles tocam faixas dos álbuns anteriores. The Rev e insubstituível, mas na minha opinião, está bem representado por Arin.

  • Rakel Batos

    29 de setembro de 2013 at 14:57

    cara esse álbum é ótimo, apesar de não ter o Rev (saudades) Arin soube tocar muito bem, acho que a bateria ficou ótima, com contratempos adequados e nada que escondesse as guitarras o vocal e até o baixo, o sucessor de nightmare é maravilhoso!!!

  • Pedro

    3 de outubro de 2013 at 13:01

    Um cd que a mim mostrou oq é rock de novo, Hail to the king a música que fez voltar a ouvir rock enlouquecidamente e no caso do cd em sí, não ouço mais nada desde que o baixei e posteriormente comprei, as músicas são todas massas, pra mim parece mesmo doing time por exemplo com velvet revolver, mas o cd inteiro está impecavel, sem sombra de dúvidas é um marco no rock e um marco na banda tantas canções fodas no mesmo disco, isso pq meu album favorito é nightmare rs, mas a maior obra do avenged pra mim chama-se Hail to the king

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