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Guitar Center entrevista Johnny Christ, Synyster Gates e Zacky Vengeance

O Avenged Sevenfold é capa da última edição da revista Guitar Center e além da entrevista com o M.Shadows eles também bateram um papo com os guitarristas Zacky Vengeance e Synyster Gates e o baixista Johnny Christ. Eles falaram um pouco sobre o novo disco, a evolução da música do A7X e também sobre a parceria com a Schecter Guitars.

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A próxima evolução do som do A7X


Foi dito que o metal nunca vai morrer – e com o Avenged Sevenfold gravando o caminho para toda uma nova geração de metaleiros e músicos – essas palavras não podiam ser mais verdadeiras. A banda californiana vencedora de vários prêmios já está há mais de uma década passando sua única mistura de hard rock, pop-punk e claro, heavy metal para um número crescente de fãs, transformando sua uma vez pequena, banda de colegial em grandes estrelas do metal.

O baixista Johnny Christ e os guitarristas Synyster Gates e Zacky Vengeance estavam na escola de Huntington Beach quando o Avenged foi fundado em 1999. Até a hoje, eles lançaram cinco álbuns de estúdio e venderam mais de 8 milhões de cópias no mundo todo. Vindo do processo de gravação de seu sexto disco, Christ, Gates e Vengeance afirmam que o novo material irá levar o som do Avenged Sevenfold para uma nova direção.

“Espero ficar surpreso” ri Christ, que estava passando a manhã com Gates e Vengeance na sessão de ensaio em Hollywood. “O novo disco é outra evolução do Avenged Sevenfold. Nós fomos lá e escrevemos um álbum que sentimos que precisávamos fazer. Estamos muito orgulhosos dele e muito ansiosos para receber o retorno dos fãs.” E Synyster adiciona: “Os fãs podem esperar por melhores letras neste disco. Tem também muitas guitarras malucas e coisas deformadas – e uma bateria fantástica. Nós gravamos a bateria com o Arin e ele absolutamente matou. Foi algo muito legal, ele pegou a vibe, nos acompanhou e integrou suas próprias coisas.”

“Definitivamente não segue na mesma direção de ‘Carry On’” diz Zacky se referindo à faixa do Avenged em parceria com o videogame Call of Duty: Black Ops II. “A música foi mais para encaixar no jogo, por que nós gostamos de COD e foi muito divertido. Para esse álbum, nós sabíamos que não podíamos fazer o mesmo tipo de disco que foi o Nightmare. Mesmo que tentássemos, nós nunca seríamos capazes de fazer isso. Então nós buscamos uma aproximação diferente com as músicas. Foi definitivamente um desvio de tudo que a gente fez, mas estamos muito animados. É o lugar exato na hora certa, eu acho muito legal para alguém tomar frente e tentar algo diferentes no nível de heavy metal nesses dias.”

Além da nova pegada de som do Avenged Sevenfold, a banda, mais uma vez, fechou parceria com a Schecter Guitars para desenvolver duas novas peças para 2013: O baixo assinado por Johnny Christ e o amplificador Hellwin assinado por Synyster Gates.

“A Schecter queria começar a fazer amplificadores e eles me perguntaram se eu poderia ajudá-los a desenhar um para mim e ajudar com os deles e eu fiquei muito honrado.” Explica Gates. “É obviamente um sonho para qualquer guitarrista ter sua linha de guitarras e amplificadores. Eu nunca pensei que a ideia do amplificador assinado poderia acontecer, mas aconteceu, e eu consegui um dos melhores amplificadores. James Brown usava um Peavey 5150 e eu era um grande fã dos 5150, eu tive um até acabar vendendo que foi um ano antes de assinarmos com a Warner Brothers e eu podia tê-lo mantido.” Ele ri. “Então a Schecter veio e nós desenhamos uma peça de acordo com as minhas necessidades e uma enorme parte dele, para mim, é conseguir um som limpo. Eu queria que o amplificador fosse o mais desenvolvido possível e nós conseguimos um tom muito limpo do jeito que eu nunca vi outro amplificador de hard rock ou metal. Ele é  all-tube, e colocamos um Celestion Vintage 30′s no gabinete, todo de madeira. Eu acho que isso dá um mais um tom de rock , não tem aquele som rouco, mas para compensar isso, nós colocamos um botão estratégico nele, assim você consegue algum efeitos de ruídos caso queira. Outra coisa legal é que nós colocamos uma grade na frente dele. É uma ótima grade ,  realmente trabalhamos nas curvas dela a ressonancia e a degradação são perfeitos. Nós fizemos um teste cego, uma sessão com 15 combinações diferentes  e nós na verdade escolhemos meu amplificador , com o meu gabinete, o que é bem louco. O James Brown é um gênio.

Para a assinatura de Christ, ele foi muito duro no quesito que seu baixo precisava de um verdadeiro som agressivo de suprema capacidade de reprodução “Eu sempre amei tocar o Music Mans que tocava antes, mas sempre quis ter a chance de adicionar algumas coisinhas, ser capaz de criar algo do zero,” diz Christ. “Os caras da Schecter são demais e eles podem fazer realmente qualquer coisa. Então eu cheguei com algumas ideias e no fim disso, nós afinamos e acabou com um baixo. Eu tive a chance de escolher a madeira que deu a forma à ele – tudo perfeito. Para mim, é um baixo com um ótimo som e com muitas opções – colocando-o no modo EMG 81 oferece um tom completamente diferente que muitas pessoas nem imaginavam que poderia fazer com um baixo. Eu queria adicionar alguma coisa que o faria mais agressivo, algum tipo de ronco, algo que poderia escolher o ataque de nossas palhetas ou dedos e realmente deu um tipo de som como um baque – aquele som clássico de Rickenbacker. Nós passamos por diferentes captadores tentando achar isso, e  realmente pensamos que deveríamos achar um e fazer um customizado. E então um dos caras disse: “Por que nós não damos uma chance? Isso foi o EMG 81 e nós fizemos exatamente tudo que eu queria fazer.”

Tendo trabalhado com a Schecter por mais de 10 anos, Zacky explica como seu relacionamento começou: “Nós estávamos em turnê, fazendo nossa primeira no Reino Unido e naquela época a banda era relativamente desconhecida e eu só tinha uma guitarra, e enquanto tocávamos nosso ultimo show em Londres, a guitarra quebrou durante a apresentação. Então nós voltamos para os Estados Unidos e eu não tinha nem guitarra e nem dinheiro para uma nova. Então eu fui desesperadamente atrás da Schecter porque eu adorava o modelo da S-1 deles e eu adorei o fato que eles tem sua própria loja de personalizados e que também eles tomam muito cuidado com os músicos canhotos, o que muitas empresas não fazem. Então eu praticamente implorei para que eles conhecessem nossa banda e me ajudarem porque nós tínhamos uma grande apresentação em Hollywood e eu não tinha guitarra, não tinha dinheiro e era canhoto, assim não tinha ninguém que pudesse me emprestar uma guitarra. A Schecter foi super legal, eles escutaram nosso CD e falar “Claro, nós adoraríamos te dar uma guitarra.” E nós fomos, fizemos nosso show, gravamos o vídeo de ‘Unholy Confessions’ e eles foram super apoiadores desde então – vendo a gente crescer e vice-versa – eles tiveram fé em nós desde o começo e esse foi o começo de um relacionamento super legal.

Tanto o que está para vir com o Avenged Sevenfold em 2013: “Deixar o disco pronto antes de tudo,” diz Gates “Então entrar e turnê e alimentar a molecada de novo. Nós estamos fora do jogo por um tempo, e é muito legal ver rostos familiares depois de estar longe. Nós tiramos um bom tempo para escrever o disco, para coisas familiares, sabe? Nós não estamos em turnê faz um dois anos, então estamos no coçando para voltar aos palcos.”

 

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