A Metal Insider recentemente conversou com Mike Portnoy e os dois abordaram sua experiência com o Avenged Sevenfold como algo “revigorante”, sua experiência ao tocar com a banda, estando com eles temporariamente, e como ele não queria perder sua legião de fãs enquanto tocava com eles.
Você queria fazer algo que, por falta de um termo melhor, fosse mais simples em relação à bateria (percussão)?
Sim, depois da minha experiência com Avenged Sevenfold, eu acho que eu realmente estava procurando por algo nessa linha. Eu fiz a Uproar Tour com eles e nós ficamos fora com as bandas Disturbed, Stone Sour e Hellyeah. E eu realmente gostei do ambiente e do tipo de música que era enraizada em riff, tinham grandes arranjos de groove e uma composição orientada. Foi um momento legal e divertido, e não tive que pensar muito. Não que haja algo ruim em pensar, eu fiz uma ótima carreira através disso, e ainda aprecio música complexa. Mas de vez em quando, você precisa de um tempo e precisa de algo novo e revigorante. Essa experiência com Avenged Sevenfold foi revigorante para mim e após essa experiência, eu, de fato, queria algo nessa linha. Então quando eu ouvi as músicas do Adrenaline Mob, foi exatamente a música certa na hora certa para aquilo que eu estava procurando.
Existe mais alguma coisa de que você tirou proveito ao tocar com o Avenged Sevenfold?
Eu só curti a experiência. Como acabei de dizer, foi divertido. Eu não tive que tomar nenhuma decisão para controlar algo criativamente. Basicamente eu estava lá somente para tocar bateria e ajudar àqueles caras se erguerem novamente. Mas a experiência foi uma coisa boa e acho que servimos como pontes uns para os outros. Acredito que servi como uma ponte para ajudá-los a se refazerem, para levá-los onde precisavam ir, com um novo, jovem e desconhecido baterista e eles serviram como ponte para eu ir aonde precisava ir chegar nesse novo capítulo da minha carreira. Então eu acho que ajudamos uns aos outros para chegarmos aonde precisávamos e crescemos com a experiência.Então você sempre teve em mente que isso seria algo temporário?
Sim, penso que, durante todo o tempo, meu propósito foi ajudá-los a voltar à estrada e pagar tributo ao The Rev, e isso era tudo que seria. Eu acho que uma vez que saí do Dream Theater, a coisa toda se desviou. Acho que a imprensa e a mídia espalhou tudo e criou a coisa toda em cima de mim. Nunca foi para ser sobre mim e nunca quis que isso fosse sobre mim. Eu estive sempre lá para ajudá-los e pagar tributo ao Jimmy, e então seguir em frente. Eu não estava me juntando à banda, nunca foi essa a intenção. Uma vez que toda a controvérsia e o drama sobre o Dream Theater apareceram, era óbvio que todos nós precisávamos seguir em frente e voltar a se focar em onde a intenção original estava tempo todo.E você sempre foi ativo na comunicação com os fãs, até na época antes de Facebook e Twitter. Isso tem sido importante para vocês desde o começo?
Sim, tem sido crucial para mim, até mesmo no comecinho, nos meados dos anos oitenta quando o Dream Theater ainda era Majesty. […] Eu sempre participei disso. E agora na era da mídia social, com Facebook e Twitter, eu acredito que é uma incrível ferramenta para continuar em contato com os fãs, ouvindo que eles têm a dizer e mantendo-os informados. Eu sempre fui a favor disso e isso não vai mudar agora, mesmo não estando no Dream Theater. Eu ainda irei colocar isso mentalmente e fisicamente em prática, em tudo que eu faço.Mas não é como se não tivesse me ferido. Tem sido ótimo porque eu estou em contato com os fãs e os mantenho envolvidos dia após dia. Mas tem me machucado de certa maneira porque eu sou tão aberto com os fãs, em muitas das vezes, e as coisas que eu digo se espalham e tomam outros rumos, outros sites, que tentam e sensacionalizam tudo, espalham as coisas e tentam criar tempestades em copos d‘água. E tudo o que estou fazendo é somente para tentar ficar em contato com os fãs. Eu sei que com o Avenged Sevenfold, eles não gostavam da mídia social. Uma vez que estivesse em turnê com eles, eu não iria simplesmente cortar o contato com os meus fãs porque estava em turnê com uma banda que não era muito aberta. Eu ainda precisava ter essa relação aberta com os fãs. Então mesmo quando estava com Avenged, eu precisava ter esse contato e relação com os fãs, eu não ia simplesmente parar de falar com eles. Eu sei que uma vez que tudo desmoronou com o DT, e eu ainda estava tentando ser aberto com os fãs e ainda tentando explicar as coisas, a mídia pegou e fez com que isso se espalhasse em proporções ridículas. Foi a lugares onde realmente não precisava ter ido, mas tudo o que eu estava fazendo era o que sempre fiz. Tentando ser muito aberto, direto e sem besteiras, sem reservas para com os fãs. Sempre valorizei essa relação e não será algo que vai mudar.
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7 Comments
V.J.EighTeeN
7 de abril de 2012 at 11:40LOOOOLLL First!!!
Larissa
7 de abril de 2012 at 13:34Grande cu ser first e-e
Strª. Morais
7 de abril de 2012 at 13:49Gostei da entrevista e principalmente por que ele lembrou o The Rev ;)
Strª. Morais
7 de abril de 2012 at 13:50E, claro ,ele NUNCA será esquecido (:
cesar a7x
8 de abril de 2012 at 12:33vc nunca sera mike portony vlw
Geova_A7X
7 de maio de 2012 at 18:31Puts! Tô comentando tudo atrasado. Não vou mais ficar tanto tempo sem dar uma olhada aqui no site.
Agora, falando do Portnoy, ele, como sempre, escolhe bem as palavras antes de dizer merda igual essas mídias de merda que não entenderam nada do que ele fez. Portnoy é foda!!!
MariSchramm
12 de julho de 2012 at 13:57Seria ótimo se ele ficasse na banda…