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M.Shadows decidiu que é hora de esclarecer os fatos.

“Uma coisa que notei nos últimos anos é que os sites dependem de acessos. Para que isso aconteça, eles reformulam a narrativa que favoreça a chamada da notícia. Você vê muito disso em políticas e agora, no metal. Admito que acho esses sites legais e não odeio quem os visita. Nada disso deve ser levado muito a sério mas quando eu vejo uma matéria falsa sobre o A7X, aí eu acho que a banda tem que se pronunciar.

Isso não é de maneira nenhuma para os nossos fãs. Olhando nos comentários desses sites você já descobre. Sem dúvida, isso é visto como uma justificativa para o álbum vindo das pessoas que odeiam o A7X. Ok, não fazemos música para eles. Então vamos acabar com isso de uma vez por todas.
Uma banda de metal vender 76 mil cópias na primeira semana em pleno 2016 só nos Estados Unidos é supostamente um fracasso. Na verdade, 76 mil cópias num lançamento surpresa, sem nenhuma divulgação e um single de 8:30 que tinha sido lançado há 13 dias é um fracasso. Esse tipo de conversa não faz sentido e é exatamente o tipo de narrativa que ajudar na decadência da indústria da música. É o tipo de conversa que pressiona os artistas a escreverem suas próprias músicas em torno “do que funciona financeiramente” e não “do que eles realmente querem criar.” As pessoas querem coisas diferentes. As pessoas querem inovação. As pessoas querem arte. Se isso não fosse um risco muito grande, então, todos estariam fazem o mesmo. Não vejo a galera do hip hop ou da música country cobrando o porquê Jezzy ou Kenny Chesney não venderam mais álbuns. Aí, destroem com uma banda de heavy metal que fez um lançamento surpresa e vendeu mais de 3 mil cds logo de cara.
Claro, nós vendemos BEM menos que o “Hail to the King”. Mas sentimos que essa é uma circunstância diferente.
Quando “Hail to the King” foi lançado, a Apple Music nem existia. E agora tem 15 milhões de inscrito. Spotify tem 40 milhões de inscritos. E quando esses sites tentam te vender numa medida de transmissão, isso fica um pouco mais complicado. Há vários estudos do porquê o rock não tem tanta execução quanto o hip-hop. 1500 transmissões que equivalem a 1 álbum. Quem tem tempo pra ouvir uma música tipo “The Stage” ou “Exist” tantas vezes assim? Só essas duas músicas equivalem a 25 minutos. Então, deveríamos escrever músicas de 3 minutos para elas terem mais execuções? Porra, não! Isso é ridículo.

Quando eu disse que tinha “sentimentos opostos” sobre os resultados, quis dizer que há uma parte de mim que sabe que lançar o álbum de maneira tradicional teria sido mais fácil e que poderíamos ter atingido o mais uma vez o insignificante topo das paradas. Mas “sentimentos opostos” de maneira alguma indica isso e acho que esse foi o termo errado. Eu amo ter feito isso para os fãs. Eu amo ter feito isso para nossa sanidade independente de como vocês sentem em relação a música, sem dúvidas isso foi muito emocionante. Qualquer indivíduo com cérebro sabe que julgar o mérito de um álbum ou o impacto que ele causou apenas na primeira semana da venda é loucura. Porra, nunca julguei um álbum baseado em vendas. Mas eu não sou vocês, vocês tomam suas próprias decisões. Eu só quero outro artista para ser ele mesmo e não ter receio de ter novas ideias porque algumas coisas funcionam e outras não. Independente de tudo isso, quero que nossos fãs saibam que não vamos mudar. Em relação ao álbum, inovação dos shows e fazer as coisas funcionarem no jeito que a gente quer. Nunca sentimos tanto amor num lançamento de CD e nós realmente agradecemos isso. Nos vemos na estrada!
M.

Obs: Qual será o novo título sensacionalista dessa vez? Façam suas apostas!”

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