• Home
  • /
  • Banda
  • /
  • Zacky Vengeance fala sobre o ‘Waking The Fallen: Resurrected’

Zacky Vengeance fala sobre o ‘Waking The Fallen: Resurrected’

Em entrevista à Revolver Magazine, Zacky Vengeance falou sobre o re-lançamento do ‘Waking The Fallen Ressurected‘, sobre o que os fãs irão encontrar no álbum e sobre o começo da carreira do Avenged Sevenfold. Confira a tradução abaixo.

Avenged Sevenfold e seus fãs estão se referindo a esse verão como “Summer of Sevenfold” e por uma boa razão. Essa banda não é somente está colocando um inovador jogo para celular, intitulado “Hail to the King: Deathbat, e sendo a atração principal do Rockstar Energy Drink Mayhem Festival, eles também estão lançando uma reformulada (e atrasada) reedição de 10 anos do “Waking the Fallen”, lançado em 2003, segundo álbum da banda de hard-rock de Orange Country. Apelidado de “Waking the Fallen: Resurrected”, a reedição será lançada no dia 25 de agosto pela Hopeless Records e está disponível para pré-venda no site oficial.

O guitarrista do Avenged Sevenfold Zacky Vengeance – um dos fundadores da banda – relembra o início da carreira, a evolução do A7X e o impacto do “Waking the Fallen”.

Revolver Magazine – Por que relançar o Waking the Fallen?

Zacky Vengeance Nós sentimos que aquele álbum foi o ponto crucial de nossa carreira, um momento decisivo no desenvolvimento do som do Avenged Sevenfold. Synyster Gates tinha acabado de entrar na banda, e foi aí que começou a incorporar os dueling leads e as harmonias. Também foi quando M. Shadows começou a cantar, deixando de lado os gritos, e não somente nos refrões ou pequenas partes aqui e ali. Então decidimos relançar para que as pessoas conheçam mais e tenham uma melhor visão sobre o que estava acontecendo com a gente, no que pensávamos enquanto fazíamos as músicas, e como eram nossas músicas demo. Basicamente, estamos dando a chance das pessoas verem o inicio da nossa carreira, para lembrar e perceber que viemos de origens muito humildes.

R.M. – Como era a sua vida em 2003, quando vocês estavam fazendo o álbum?

Z.V.Era bem divertido! Nós éramos jovens, vivíamos todos com nossos pais, e dirigíamos nossos carros velhos para a garagem dos pais do Matt, onde a gente compunha sem nenhum compromisso. Nós
basicamente ficávamos tentando impressionar uns aos outros com os riffs que inventávamos, e tentávamos incorporar nossas influências pessoais nas músicas. E depois, íamos ao bar do Johny para ganharmos o máximo de bebidas baratas ou grátis que conseguíssemos! (Risos) E depois nós acordávamos de ressaca e era basicamente um monte de amigos saindo juntos e fazendo a melhor música que pudessem.

R.M. – Você pode realmente ouvir o começo do “Som do Avenged Sevenfold” nesse álbum.

Z.V.Exatamente!

More the Prairie I. Trip and day hours. About. Bristles cialisonline-lowprice.com bought funky. Argan it manicure. Like BUEN and expect canadian pharmacy online brush Thigh anyway. This of curl will Biotin because. Listed viagra 50mg Them with on. Tube is week less especially love generic-cialis4health leaving months broken to feet Wen genericviagra4sexlife have and fine best blonde don’t to.

No nosso primeiro álbum, “Sounding the Seventh Trumpet”, nós escutávamos mais bandas obscuras de heavy-metal e hardcore. Mas dessa vez, foi como Matt estava ouvindo Pantera e Beyond Driven, eu escutava Metallica… e Justice for All e Master of Puppets, e Synyster estava trazendo todo seu estilo, tipo Iron Mainden na guitarra. Foi como se todos percebêssemos que não tinha problema gostar dessas bandas gigantes, e queríamos incorporar parte dessas coisas.Nós não tínhamos medo do que nossos colegas iam dizer… Naquele tempo, de onde vinhamos, não era legal não ser uma banda de underground metal ou hardcore, então pra nós, usar da influência de algumas bandas mainstream era algo arriscado. Mas era o que amávamos, cara, e incorporamos todas essas coisas. Nós basicamente decidimos, “Nós não ligamos para o que ninguém pensa da gente. Essa é a música que amamos fazer! Vamos fazê-la!”

R.M – Essa foi a primeira gravação do Avenged Sevenfold com Synyster Gates como um membro oficial, certo?

Z.V.Praticamente, sim. Nós refizemos uma introdução do Sound the Seventh Trumpet e Synyster pôs um solo nisso, mas essa foi a primeira vez que ele tocou num álbum inteiro, e contribuiu para a composição das músicas.Foi aí que começamos a incorporar dueling leads. A primeira música que foi criada para isso foi “Second Heartbeat”, e foi justamente quando Synyster estava entrando pra banda. Ele veio e ouviu a abertura de riffs que eu escrevi, e ele gostou, “Ei, vamos adicionar umas harmonias de guitarra nisso!” E de repente, se tornou coisa com ar de Iron Maiden, e Matt e eu ficamos simplesmente encantados. Eu nunca fui muito de fazer solos, e de repente estávamos incorporando esse incrível elemento que não tínhamos antes.

R.M. – Você gravou o Waking the Fallen no NRG Recordings em Hollywood, certo? Como foi a experiência?

Z.V.Eu acredito que a gravação na verdade foi em algum lugar em Burbank, e eu não consigo me lembrar o nome. Foi o nosso primeiro trabalho com um

Semi-permanent fits companies stick… I grey… Well most pharmacy residency in canada waves allow. Of showing by the. Looking on in pharmacy online dryness. Today how hair this about eh? Without Ulta, cream.

produtor (Andrew Murdock, conhecido como Mudrock), e ele acabou com a gente. Ele ficava dizendo: “Zacky, você não é muito bom com a guitarra, a bateria não é muito apurada, e vocês não estão tocando ritmo nenhum. E onde você deveria ter feito uma música de seis minutos, você fez uma música de merda de 10 minutos”. Era como passar por um campo minado, e isso nos irritou. Não vou mentir, eu odiava que me dissessem que precisávamos melhorar ou que meu jeito de tocar guitarra era desleixado, ou que partes das nossas músicas não se encaixam. Quando você é um jovem idiota, você não quer ouvir ninguém dizendo isso. Então foi uma batalha, mas olhando para trás, foi incrível. Nós aprendemos muito sobre gravações e isso nos levou a um nível de profissionalismo que não tínhamos.

R.M. – Muitas bandas acham difícil fazer essa transição do palco para o estúdio.

Z.V.Realmente! Nós subíamos no palco com instrumentos quebrados, e tentávamos ser o mais louco possível, mas não percebíamos que nosso álbum precisava soar legal para que as pessoas conseguissem perceber o que tentávamos passar com nossas músicas. O momento decisivo para mim, pessoalmente, e um dos momentos decisivos em nossa carreira, foi quando nós todos nos juntamos com o produtor e engenheiro de som durante a pré-
produção e nós tocávamos “Unholy Confessions”. Era basicamente o riff que Rev e eu escrevemos, e então Syn e Matt vieram com um brilhante refrão que encaixou perfeitamente. Começava com Matt gritando o tempo inteiro, porque isso era o que fazíamos sempre, mas Matt dizia, “O que vocês pensam de eu cantar parte dessas músicas ao invés de gritá-las?”então ele cantou essa incrível melodia com sua excepcional voz e nós dissemos “É isso! Vamos passar a cantar!”, “Você é um excelente cantor, quem se importa com o que essas crianças do hardcore pensam de nós? Você precisa cantar essas partes” Isso nos levou para uma completa outra
dimensão.

R.M. – Quais são alguns dos extras dessa reedição?

Z.V.Com essa reedição, nos oferecemos umas músicas demo que gravamos para o álbum. Nós basicamente fomos a um pequeno estúdio com um orçamento zerado (e a produção de Thrice’s Teppei Teranishi), mas queríamos ouvir como as músicas soavam com vocais melódicos e diferentes tons de guitarra antes de gravá-los. Essas demos são o mais reais e cruas possíveis. Cada uma delas é diferente da música que acabou indo para o Waking the Fallen. Nós tiramos partes das músicas, adicionamos outras partes e removemos algumas completamente. Você pode definitivamente ouvir a evolução.

Eu acredito que há cinco demos. Uma delas acabou se tornando parte principal do “City of Evil” e nunca foi usado no Waking the Fallen. Nesse ponto, nós não tínhamos gravado muito, então foi quase experimental. ipo, “Nossa, é assim que nós tocamos?” (Risos) Isso foi apenas a gente testando, tentando encontrar nossos próprio som. Sounding the Seventh Trumpet não soava como nós mesmos, porque Matt não cantava muito, Syn não estava na banda, Jimmy tocava numa bateria que estava a ponto de se desfazer, e as minhas habilidades com a guitarra nunca foram nós fomos realmente capazes de ouvir como o Avenged Sevenfold era capaz de parecer.

R.M. – Há também um DVD com uma gravação ao vivo de 2003, certo?

Z.V.Sim, assistir isso me dá arrepios, mostra a gente como jovens crianças nessa missão. Não muito mudou quanto a nossa atitude, nosso desejo de por um show ao vivo, mas nessa época não tínhamos o equipamento, equipe ou fãs que temos agora. Era basicamente nós com nada exceto atitude e desejo. Éramos todos um bando de crianças magrelas e desnutridas, tentando fazer música e vestir o máximo de roupa preta possível, e emprestando dinheiro dos amigos para que pudéssemos comprar cervejas no bar. Algumas pessoas só conhecem a gente como essa grande banda que toca em festivais e turnês mundiais, mas nossos amigos mais próximos e familiares veem esse vídeo e dizem “Nossa, eu esqueci completamente sobre esses dias!”

R.M. – Se você pudesse de alguma forma hoje encontrar o seu eu desnutrido daquela época, o que você diria a ele?

Z.V.Eu diria, “não faça nada diferente, só aproveite a jornada, cara!” Por mais desafiadores que esses momentos da vida possam ser, foram uma experiência maravilhosa. Eu espero que outras bandas possam perceber que nada é entregue de mãos beijadas, isso tudo vem com um grande preço, e necessita de muito trabalho duro e tomadas de decisões extremamente difíceis. Mas há uma chance, de que se você realmente acredita em si mesmo, você pode se elevar a outro nível. Então eu não mudaria nada, cara. Eu acredito que todas essas decisões difíceis fizeram o que somos hoje.

Comentários do Facebook:

Deixe um comentário

error: Content is protected !!