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San Antonio Current entrevista M.Shadows

O San Antonio Current publicou uma entrevista com o vocalista M.Shadows durante a passagem do Avenged Sevenfold por San Antonio, Texas, no dia 20 de outubro. Eles conversaram um pouco sobre a apresentação da banda no Rock in Rio, o estilo do Avenged Sevenfold, o que Shadows gosta de ouvir e mais.

Confira a entrevista traduzida abaixo.

M. Shadows, vocalista do Avenged Sevenfold, conversou com o Current de Chicago.

Current: Antes de tudo, me fale sobre como foi tocar no Rock in Rio, no Brasil:

M.Shadows: Oh, sim. Esse é um daqueles sonhos que as bandas jovens têm: tocar no Rock in Rio um dia. Nós tivemos sorte o suficiente para tocar com o Iron Maiden. Eu não costumo ficar nervoso nos shows, mas esse show eu queria que fosse inesquecível, porque eu sabia que muita gente iria querer assistir on-line e temos uma forte base de fãs no Rio de Janeiro, por isso, queria arrebentar naquela noite.

C: Você acha que o Avenged Sevenfold sofreu com a “síndrome da banda de sucesso”? Quero dizer, você parecia ser amado ou pelo menos respeitado pelos críticos até que você começasse a vender alguns discos…

M.S: Você não pode ser tudo de uma vez. Sempre vai haver pequenas facções de pessoas que tem uma voz muito forte sobre suas opiniões, sobre você quando você não é exatamente o que eles querem que você seja. Quando começamos, como uma banda muito jovem na cena hardcore de Orange County, logo que começamos a nos separar disso, todos os jovens deixaram de ir aos nossos shows. Eles nos odiavam porque cantávamos e éramos um pouco mais melódicos. Mas isso acontece. Éramos uma banda legal para assistir na Warped Tour, mas se você perguntar à essas garotada agora eles vão dizer: “Não, o Avenged Sevenfold não é uma banda da Warped, eles são um lixo”. “Eles são muito famosos, corporativos”. Quanto mais você cresce, mais tem isso. Então nós escrevemos a música que queremos escrever, saímos em turnê, fazemos a produção que nós queremos fazer e basicamente vivemos em nossa própria pequena bolha. Nós realmente não nos importamos com o que as pessoas dizem.

C: Se eles gostam, ótimo. Mas se eles não gostam…

M.S: Eu sou muito crente de que as pessoas não sabem o que querem até que eles consigam. Há poucas bandas que eu ainda ouço e que escrevem o mesmo álbum sempre, sendo uma delas o AC/DC, e outra o NOFX, eles sempre fazem o mesmo e eu adoro eles, mas a maioria das outras bandas que eu me desapaixono é porque eles fazem as mesmas

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coisas, mas eles não me movem ou me desafiam. Isso é o que queremos fazer com a nossa banda: movê-la de uma maneira que você não tenha pensado ou o que queria. Você tem que dar às pessoas coisas que as assustam um pouco, que os arremessem, mas depois eles se envolvem. É assim que as coisas evoluem.

C: A banda alcançou seu maior sucesso depois de duas tragédias: a morte de seu baterista (Jimmy “The Rev” Sullivan), em 2009, e a tentativa de suicídio do baixista Justin Sane em 2001, que teve que deixar a banda. Vocês quase se separaram, mas decidiram ficar juntos.

M.S: É um testemunho para os nossos fãs. Eles ficaram com a gente durante tudo isso. Quando Jimmy morreu foi muito, muito difícil. A razão pela qual nós pensamos em nos separar não foi porque não queríamos mais tocar um com o outro, mas não tínhamos certeza se continuar com o nome Avenged Sevenfold era certo, considerando-se igualmente [Jimmy] estava com a gente criando. Eventualmente, decidimos que a melhor maneira de continuar o legado foi seguir em frente. Para mim, é uma questão de o quanto você consegue manter sua cabeça longe do que os outros pensam sobre você e escrever as músicas que quer escrever e produzir os álbuns que você deseja gravar e lançar.

C: E os gritos, acabaram de vez?

M.S: Eu não sei. É uma daquelas coisas, nós não ouvimos bandas que gritam. Eu fiz quando eu estava no colégio e eu meio que cresci com isso. Talvez eu escute uma ou duas bandas. Mas eu prefiro ouvir os Iron Maiden e os Metallica do mundo do que as bandas de death metal. Para mim, não faz sentido.

C: Conte-me sobre o seu relacionamento com Mike Elizondo, que produziu dois álbuns em seguida para a banda depois de anos de auto-produção.

M.S: Nós nunca encontramos o sexto membro que estávamos procurando até conhecermos o Mike. Estávamos abertos a trocar ideias com pessoas diferentes, mas nós não queríamos trabalhar com ninguém. Mas Mike veio com todas essas ideias e um amplo conhecimento de metal. Ele sabia absolutamente tudo sobre a nossa banda. Ele cresceu basicamente em favelas de LA e tudo o que ele fez foi tocar em bandas de metal progressivo. Sua maior influência é Keith Harris do Iron Maiden. Nós nos demos bem e começou a soltar ideias. Concluímos que ele poderia agregar algo para a banda e que podíamos confiar nele. Quando Jimmy morreu, ele estava conosco o tempo todo e nós formamos uma amizade que é muito importante para a banda. Fizemos dois álbuns e espero que a gente continue.

C: Quem é “O Rei” que você fala no último álbum?

M.S: Um cara que destrói tudo para criar um império. A história humana sempre nos mostra pessoas que idolatram até os pés de pessoas que nos guiam. Para nós, isso era uma coisa muito intrigante, para levar as pessoas a ir para a guerra por nós. Nós nunca conseguimos superar a ideia de tudo ser igual, sempre temos alguém que nos guie. Então, nós apenas escrevemos uma história com uma vibe do tipo Game of Thrones, do Século XVIII, um rei louco que destrói o seu povo. Não há realmente nenhum Rei, ele poder ser quem você quer que ele seja. Ele pode ser a fama, Deus, ou nenhum dos dois.

C: Falando em Deus…

M.S: (interrompendo) Absolutamente não. Eu não acredito nessas coisas. (risos) Eu tento não entrar nesse assunto, porque um monte de nossos fãs são cristãos e muitos outros não são. Eu tenho minhas próprias crenças, mas eu não acredito em nenhum tipo de religião que temos hoje em dia. Mas nós definitivamente não somos uma banda cristã.

Vocês não tocam em San Antonio desde 2008. Nós gostamos de pensar que somos a capital do metal. Como vocês nos veem?

M.S: Nós amamos San Antonio. Nós não somos uma banda hip, bandas hip vão para Austin e fazem suas coisas… É meio engraçado. (risos) Mas para nós, San Antonio é uma das capitais do metal. Todo o Texas, Houston, Dallas, e até mesmo além, Arizona, Novo México, há tantos metaleiros lá. Toda vez que tocamos em SA é muito intenso, tem tanta história… Ozzy e tudo isso. Nós não tocamos há algum tempo e estamos muito animados. Nós temos uma produção muito boa e as pessoas vão ficar encantadas. Mas eu também estou animado sobre o Deftones e espero que as pessoas cheguem cedo, porque o Ghost [BC] é uma banda incrível.

 

Créditos: San Antonio Current e Deathbatnews

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