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Synyster Gates em entrevista a Ultimate Guitar

A revista Ultimate Guitar falou com Synyster Gates enquanto a banda fazia turnê pela Austrália sobre o equipamento que ele usa, turnês e a influencia do Avenged Sevenfold nas novas bandas de metal. Confira abaixo a entrevista traduzida:

O álbum mais recente do Avenged Sevenfold, Nightmare – o quinto até então – é o primeiro da banda sem o baterista James “The Rev” Sullivan, que infelizmente faleceu em dezembro de 2009. O álbum tem a participação de Mike Portnoy, ex-Dream Theater, na bateria. A banda tem estado ocupada com a turnê do álbum, acompanhados pelo baterista Arin Ilejay em todos seus shows. Durante uma parada na Austrália, Joe Matera falou com Synyster Gates sobre o novo baterista, turnês e a influência do Avenged Sevenfold na próxima geração de bandas de metal.

 

UG: Quero começar a entrevista perguntando como tem sido a dinâmica com a adição de Arin Ilejay na bateria?

 

Synyster Gates: É difícil de dizer. Certamente existem algumas diferenças, comparada a dinâmica que tínhamos com Jimmy e com a que tínhamos com Mike Portnoy, então não é a mesma coisa. Arin é muito novo então temos que cuidar dele enquanto que com Jimmy as coisas eram loucas, o cara era maluco, muito engraçado e éramos todos amigos, então tudo era mais louco para o Avenged Sevenfold.

 

Também acho que desde a morte do Jimmy nós todos crescemos um pouquinho, Mike nos ajudou a passar pelo período de luto. Tocar com Arin agora tem uma atmosfera bem mais leve do que os momentos que tínhamos com Mike Portnoy naquela época. E não por causa do Mike, mas porque estávamos muito mais próximos do falecimento do Rev. Agora, acho que estamos no período de cura e é como respirar ar fresco ter esse garoto super jovem e talentoso conosco, que é tão humilde quanto a isso tudo e merece demais tudo que está por vir.

Então vocês já começaram a compor para o próximo álbum?

 

Não temos nenhum plano ainda, estamos só focados na turnê. Muitos lugares legais se abriram pra gente e estamos animados de poder ir ver todos nossos fãs, velhos e novos, só de tocar para esses garotos que ainda não nos viram ou não nos vêem há algum tempo. É isso que nos motiva no momento. Quando tentamos misturar os dois, compor e fazer turnê, como já fizemos antes, não funciona muito bem. Nossa tendência é nos concentrarmos muito no que estamos fazendo e só conseguimos fazer uma coisa por vez. Somos perfeccionistas, então temos que fazer o melhor show possível, tocar o melhor possível, ensaiamos intensamente. Eu tenho uma guitarra na mão pelo menos cinco horas antes de subir ao palco. Só brinco as vezes e trabalho em algumas das músicas de vez em quando.

 

O Avenged Sevenfold ainda está em turnê com o ultimo album, Nighmare?

 

Sim, e ainda temos um longo período em turnê até o fim do ano. Temos sorte em ter muito do mundo aberto para nós e ainda estamos nos desenvolvendo. Nossa fanbase continua se expandindo pelo mundo. É tão legal poder ir a lugares como a Austrália por exemplo e reunir alguns milhares de pessoas, é um sonho que se torna realidade para nós.

 

Você gosta de toda a turnê que precisam fazer?

 

Essa é minha parte favorita em toda essa coisa de música. Especialmente ir para todos esses países diferentes, vivenciar outras culturas e tocar pros garotos. É muito mais gratificante estar no palco e ver todos os fãs e tudo aquilo pelo que você trabalhou duro naquele único momento. Ao invés de ficar numa merda de estúdio imaginando como isso ira afetar os garotos quando estiver pronto. É muito mais legal ver o resultado em primeira mão.

 

Para essa turnê, o que você está usando em termos de guitarras?

 

É basicamente minha Schecter Synyster Gates o show inteiro. É um modelo que a Schecter fez pra mim. Tem esses pickups ótimos do Seymour Duncan e é muito condizente com uma aproximação mais expansiva ao metal e ao rock. É uma guitarra bastante versátil. Temos usado Schecters basicamente desde que começamos a trabalhar copm o Mudrock (produtor) no Waking The Fallen. Eu só gosto muito dessas guitarras e já usava elas bem antes deles nos patrocinarem, eles foram rápidos em fazer modelos sob medida, o que eu gosto muito, sempre amei o fato de que o Dimebag tinha sua própria linha de guitarras que não pareciam com nenhuma outra. Eu também queria ter minha própria linha e embora algumas companhias não se importem em fazer algo pra você isso não quer dizer que vão te fazer um instrumento de qualidade. Ainda assim esses caras não pouparam nada em fazer o que eu queria. Além disso eles ainda fazem outras guitarras ótimas o que os torna uma grande empresa em geral. E eles realmente nos apóiam na hora de compor novos álbuns.

 

E em se tratando de amplificadores?

Nesse ponto meus amplificadores são basicamente todos Marshall.

 

Algum modelo específico?

 

Eu não sei, cara. Tudo que sei é que tem vários canais…Acho que é único que tem todas as opções de Midi e vem com alguns limpos e sujos diferentes. É um amplificador com um alcance enorme.

 

Seria o modelo JVM?

 

Yep, esse mesmo, você acertou.

 

Como as partes de guitarra se dividem entre você e o Zacky?

 

Depende de quem escreveu. Se eu compus alguma coisa então provavelmente serei eu quem vai tocar. Normalmente o Zacky toca as linhas principais, todas as melodias, sendo idéia minha ou dele. Eu normalmente meio que orquestro as harmonias e coisas assim. Sou eu quem toco a harmonia na maioria das vezes. Então é assim que a banda funciona normalmente. Não importa quem inventar alguma coisa nós vamos trabalhar isso e fazer funcionar.

 

Você acha que sua técnica e jeito de tocar se manteve constante ao longo da sua trajetória com o Avenged Sevenfold?

Eu não sei, só tento trabalhar meus solos e composições de guitarra do ponto de vista de um compositor de harmonias onde eu sempre tento criar algo melódico, número um, e divertido, número dois. Tem que ser sempre divertido e nunca algo sério demais. Nunca faria algo técnico só pra mostrar a técnica. Prefiro que alguém ria do meu solo do que ficar de queixo caído. Quero inspirar uma emoção diferente de ‘wow esse cara detona’. Também tento me manter atualizado com os garotos, saber o que eles andam fazendo. Gosto de ver as coisas que eles sabem e eu não sei. É legal porque você pode entrar na internet e basicamente qualquer mistério é revelado. Definitivamente vai inspirar os garotos a irem ao próximo nível.

 

Seu pai, Brian Haner Sr., que também é um guitarrista conhecido, contribuiu com algumas trilhas de guitarra no Nightmare. O quanto seu pai influenciou a forma que você toca?

 

Ele me influenciou muito. Cresci numa casa cheia de clássicos do rock e jazz por toda parte. Mas sempre tive essa atração pelas técnicas do metal e coisas assim, então acabei indo na direção de músicas mais pesadas e comecei a curtir bandas como o Pantera, Dream Theater e Guns and Roses. Minhas influencias vão dos Beatles e do Led Zeppelin para o rock aos Yellowjackets para as fusões.

 

Algum plano para um álbum solo ou alguma participação especial no álbum de algum outro artista, tipo o que M. Shadows fez com Slash no álbum solo dele?

 

Não tenho nenhum plano no momento, como eu disse, nós nos mantemos muito ocupados e concentrados no que estamos fazendo no momento. Eu queria poder ser o tipo de pessoa que faz varias coisas ao mesmo tempo, mas se não estou fazendo as coisas do Avenged eu fico plantado no sofá bebendo cerveja o dia todo. Mas quem sabe? Talvez eu passe dessa fase e comece a beber café ao invés disso e vá fazer uma colaboração com alguém e escrever algumas coisas incríveis.

Muitas bandas novas estão copiando alguns elementos do Avenged Sevenfold, como você se sente em relação a isso?

 

Nós certamente não fomos a primeira banda a fazer isso. Houve muitos antes de nós e haverão muitos depois, então não acho que somos pioneiros de coisa nenhuma. No máximo nos dou crédito por talvez trazer alguns desses elementos de volta a moda e meio que torná-los nossos. É certamente legal ver bandas se focando nas composições e na musicalidade hoje em dia, essas são minhas duas coisas favoritas, nessa ordem mesmo. Somos uma banda que dá muita importância a escrever música boa, melodias, dinâmicas e canções que vão a algum lugar. Os músicos têm prestado mais atenção a todos esses aspectos das músicas, então eles tocam pra caralho. É muito bom de ouvir.

O que você acha de bandas como Black Veil Brides que pegam o glam dos anos 80 e dão um toque moderno a ele?

 

É algo definitivamente legal. A primeira vez que vi eles, nunca tinha ouvido falar na banda, estávamos fazendo um festival e eu estava tipo ‘wow, isso é bem maluco, tenho que ver eles tocarem’ só baseado no look deles. Eu basicamente estava esperando um hardcore gritadinho ou um som mais pop tentando ser como o Motley Crue, mas eles são caras extremamente talentosos, amo a imagem que eles têm e acho que são uma banda ótima.

Ultima pergunta, o ponto de virada, musicalemnte e comercialmente falando, pro Avenged Sevenfold veio com o City of Evil em 2005. Como você vê esse álbum hoje em dia?

 

Nós basicamente tínhamos decidido que naquele álbum íamos esquecer todo tipo de regra, parâmetro e linha a se seguir, que íamos criar qualquer tipo e forma de música que quiséssemos, jogamos fora o livro de regras e escrevemos um álbum de que éramos, e ainda somos, muito orgulhosos. É um disco que se aventura bastante musicalmente falando e onde mergulhamos nos mais diferentes estilos, músicas que não tínhamos explorado previamente, e foi um bom momento para se fazer isso.

 

Comentários do Facebook:

27 Comments

  • PattySanders_A7X

    19 de setembro de 2011 at 13:20

    As intrevistas do Brian são as melhores … principalmente com os ” WOWs” dele .. mas concerteza depois que o Jimmy morreu o Avenged nunca mais foi o mesmo obviamente …. e acredito que nunca mais vai ser … afinal eles eram amigos desde pequenos e ja tinham uma ligaçao e uma harmonia entre eles .. dai de repente acontece essa trajedia e eles mudam de baterista duas vezes em menos de 2 anos .. que é uma mudança e tanto … mas tudo bem … continuo sendo uma avenger e vou continuar ate á morte … e com muito orgulho …
    foREVer

  • Maicon The ''Rev''

    19 de setembro de 2011 at 15:58

    Synyster Fuckin Gates!, curtindo black veil…. FODA!!! tbm concordo com a ”PattySanders_A7X” desde d q Jimmy morreu as coisas mudaram um pouco, a harmonia por mais q seja boa, não é a msm, mas tbm sou fã eterno da banda e PRA MIN Jimmy The Rev continua sendo o melhor q ja ví

  • HT_lash

    19 de setembro de 2011 at 19:24

    “WOW”, louco demais essa entrevista…
    “As intrevistas do Brian são as melhores”
    + 1 as estrevistas com ele são as melhores

  • †7X†

    19 de setembro de 2011 at 21:37

    gente,kem vcs acham q era melhor BATERISTA? o Jimmy ou o Portnoy? pq nao sei se vcs concordam,mas axei nightmare o melhor album do A7X.e ele foi gravado com portnoy!axei incrivelmente FODA a bateria de save me!
    em fim,qual é a opnião de vcs?

  • flamecorrige

    20 de setembro de 2011 at 1:28

    Se tratando de melodia, criatividade, arranjos, city of evil é o melhor pra mim, toda aquela coisa melodica e teatral foi incrivel, e eu nao acho que nightmare foi o melhor album, é um otimo trabalho mas nao o melhor..

  • flamecorrige

    20 de setembro de 2011 at 13:07

    Jimmy ;D

    nao entendo de bateria como entendo de guitarra ^^ mas ele era muito versatil e criativo, acho que um bom musico nao se faz de velocidade e tecnica, mas criatividade é um ponto importante, e ele tinha tudo isso.

  • Angus Young

    20 de setembro de 2011 at 16:06

    Não concordo que o nightmare é o melhor album, acho q por todo o conjunto de musicas, critical acclaim,almost easy,scream, afterlife,gunslinger,unbound (the wild ride), brompton cocktail, lost, a little piece of heaven e dead god, com essa sequencia eu acho o melhor album do A7X, e depois o city evil é claro, self-titled e city of evil, é dificil escolher mais prefiro o self-titled, e depois ainda vem o Waking The Fallen, q nem preciso comentar sobre esse album, muito foda, ai sim depois desses vem o Nightmare pra mim, só to dando minha opinião, e pra mim quem era melhor baterista eu nao sei dizer, mais sou mais o jimmy, apesar de não curtir dream theater, ja ouvi algumas musicas, e escuto muito o nightmare tbm, mais prefiro the rev, se comparando em tudo, e principalmente o carisma e a presença de palco, mais sem desmerecer o portnoy q era idolo do jimmy, e que tem meu respeito, é um grande baterista, nightamre ficou ótimo, e a técnica e experiencia dele, nem tem o q falar, mais prefiro jimmy, mais agora falar quem é o melhor baterista, ai eu sei la cara, não entendo muito de técnica de bateria pra falar isso, o meu negócio é guitarra mesmo. E preferia muito mais o Mike do que o Arin.

  • PattySanders_A7X

    20 de setembro de 2011 at 16:44

    O meu album preferido de todos é o auto intitulado Avenged Sevenfold ( 2007 ) … a melodia das musicas , os acordes tudo … para mim é uma perfeita combinaçao afinal pelo que eu vi a maioria das musicas , a letra pelo menos foi o Jimmy que escreveu ( ALPOH , Afterlife , Critical Acclaim entre outras ) … pelo menos para mim o nightmare nao é o melhor album , mas claro … é um album de superação , afinal o Jimmy nao estava mais la com eles ,e avenged sem o Jimmy nao é mais avenged … na minha opiniao o nightmare ficou muito sombrio , nao há melodia nas musicas como há em outras de outros albuns , claro que tem Fiction, So Far Away que são ” hinos ” quem é avenger tem que conhecer pelo menos a historia dessas musicas … mas tudo bem continuo gostando deles incondicionalmente serei para sempre uma avenger
    foREVer

  • † 7X †

    20 de setembro de 2011 at 19:46

    concordo com vcs,mas o portnoy sempre foi um grande ídolo do jimmy!para um baterista incrivel como o jimmy ter ídolos,ker dizer q ele reconhecia q existia gente nelhor q ele!e uma coisa q o jimmy entendia muuuito bem era bateria!

  • kenny a7x

    23 de setembro de 2011 at 2:42

    po †7X† …. nao da pra dizer quem é o melhor baterista, sao estilos diferentes de banda,melodia, e de musica. o portnoy toca metal progressivo e o jimmy tocava heavy metal/metalcore. por isso o portnoy saiu do a7x, portnoy toca metal progressivo, nao tinha a ver com o avenged. A bateria de save me é bateria de metal progressivo, save me parece com algumas musicas do dream theater até. ambos os bateristas sao fodas mas na minha opinião o portnoy é um lixo com o avenged ao vivo…mas eu adoro o portnoy com o dream theater *-* hahaha …mas meu baterista favorito sempre vai ser o Jimmy <33
    ps: sou baterista tambem =))

  • Jefferson # Luto Eterno Jimmy

    23 de setembro de 2011 at 19:04

    Avenged qual é a sensação de entrar no palco , olhar pro baterista, e passar na mente aonde está o nosso Jimmy , :'( , Ele pode ter ido desse mundo , mais ele sempre estará nos nossos corações, Jimmy <3 , que Deus o tenha , quando morremos contigo nos encontraremos

    # LUTO ETERNO JIMMY <3

  • M. Tavares

    30 de abril de 2012 at 7:56

    Pow galera, eu sei que a morte do Jimmy mexeu com todo mundo mas quem entende de música sabe que o Portnoy é um dos melhores bateras da história “roquística”. Até porque o Mike sempre foi uma inspiração pro REV.

  • mateus

    28 de agosto de 2012 at 22:39

    eu amo o avenged sevenfold sou guitarrista e comecei a toca guitarra por causa do synyster gates sou doido para conhecer eles por favor synyster gates atenda esse pedido meu por favor eu vejo vc toca sai ate lagrima se pode atende esse pedido meu eu quero uma guitarra sua dessa do avenged sevenfolf preta e branca sou do brasil o numero da minha casa e 36721416 por favor synyster gates pf pf e matt shadows vc arrebenya o meu nome e mateus synyster gates

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